O legal e o político
A presidente Dilma Rousseff começa a defender abertamente um plebiscito para que a população seja consultada sobre eleições presidenciais. A consulta pode ser feita aproveitando as eleições municipais. Em tese, a presidente aceita uma sugestão defendida pelo PCdoB, partido aliado. Mas, o que é de se estranhar é a manifestação imediata do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, dizendo que eleições agora seria uma medida improvável, classificando as declarações de Dilma como ‘mote político’. O ministro do TSE e que também faz parte do STF fez o legítimo papel de oposição ao contestar uma declaração da presidente afastada. As duas cortes deveriam responder a questão sob o aspecto legal e constitucional, jamais político. Se o plebiscito é um mecanismo previsível na Constituição, deve ser acionado porque também é a forma mais democrática de a população escolher o que quer para o futuro.
Trabalho conjunto
A volta do voo da Azul entre Passo Fundo e Porto Alegre é resultado da ação conjunto de entidades empresariais e a prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria de Desenvolvimento. O prefeito Luciano Azevedo, pessoalmente, tratou da demanda na sede da empresa em São Paulo. O presidente da Acisa, Marco Mattos, também foi um incansável para reconquistar o voo.
Cobertura
Uma consideração que se faz necessária: todos os protestos contra a presidente afastada Dilma Rousseff tiveram cobertura da Agência Brasil, uma agência de notícias estatal e que serve aos veículos de comunicação que não dispõem de outros recursos para divulgar temas nacionais. Na sexta-feira, nenhuma linha e muito menos imagem foram disponibilizados do protesto contra o governo de Michel Temer. Para ser ainda mais justa, a situação era esta até o fechamento da edição de ON, no começo da noite.
Tudo é possível
Se fosse possível superar o contexto histórico entre Carlos Armando Salton e Osvaldo Gomes, cresceriam as chances de o PDT fazer uma aliança com o PP, inclusive indicando o candidato a vice. Os dois partidos repetiriam a aliança vitoriosa de 2004. E há um grupo trabalhista que joga para que isso ocorra, mesmo que as possibilidades pareçam remotas.
Ponto
A vereadora Claudia Furlanetto, PCdoB, reitera pedido que fez para instalação de ponto biométrico a todos os cargos dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde, incluindo os médicos. A justificativa se dá a partir de inúmeras reclamações de moradores junto ao gabinete, em sua maioria, de usuários dos Cais que afirmaram que os profissionais da área médica não estariam atendendo integralmente nos horários indicados. Na época, a situação foi comprovada pelo Conselho Municipal de Saúde por meio de Relatório de Fiscalização nos cinco Cais do município.