Depois de ser parcialmente destruída por um incêndio, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Benoni Rosado passou por reformas, que foram entregues ontem pelo município. As obras contemplaram novo telhado com estrutura e telhas metálicas e isolamento termoacústico, medida adotada como prevenção para dificultar a propagação do fogo. A comunidade recebeu uma escola reformada e ampliada. Além da reforma das salas prejudicadas, a ampliação da escola contou com a construção de quatro novas salas, além de reparos nos demais ambientes com troca de forro e pintura.
Para a diretora Gizela Oliveira, o maior ganho é na nova organização que a escola apresenta. “A reforma e ampliação nos deu salas mais amplas e uma estrutura nova. Antes, nossas salas precisavam ser divididas para atender todos os serviços oferecidos aos alunos. O que mais significa para nós é a reorganização do espaço pedagógico da escola, que traz benefícios não apenas físicos, mas no próprio ensino. Pelo olhar sensível e comprometido da administração municipal, realizamos um sonho”, disse ela.
As quatro novas salas foram usadas para abrigar a sala audiovisual – que também tem função de auditório, biblioteca, o laboratório de informática e uma sala de aula. Outras duas salas reformadas foram divididas para abrigar a sala de professores e a sala de direção; e a sala de recursos e a sala de apoio.
Para o prefeito Luciano Azevedo, a escola inicia uma nova trajetória com as obras. “Não estamos apenas entregando uma reforma e colocando em pé o que o fogo derrubou, estamos entregando uma escola ampliada, com mais condições e à altura do que a comunidade esperava. Que todos vocês possam vivenciar isso no dia a dia”, disse Luciano.
Ao todo, a escola conta com 200 alunos e está localizada na Rua Deputado Fernando Ferrari, 189, no Bairro São José.
A arte como linguagem
O destaque das novas instalações da Escola Benoni Rosado é da sala utilizada para a biblioteca, que foi a mais prejudicada quando o incêndio ocorreu. O espaço não apenas retornou aos alunos, mas trouxe um conceito diferente: a releitura de uma obra de arte.
O secretário de Educação, Edemilson Brandão, explica que “a biblioteca surgiu da releitura de uma obra de arte, com inspiração no Cubismo. O novo conceito traz todos os móveis e acervo organizados por essa inspiração, com cores e desenhos”, disse ele, que ainda ressalta que todo o acervo foi recuperado e conta com mais obras. Para ele, além da leitura, a arte também é uma forma de linguagem.
A integração chama a atenção dos alunos, seja pela mesa em foram de uma paleta de tintas ou por toda a concepção pela qual surgiu a biblioteca. Marcela Garcia e Ana Zancan, ambas de 7 anos, já escolheram o lugar preferido: – “o que eu mais gostei foi a biblioteca”, disse Ana; – “ficou muito bonita”, finalizou Marcela.