A construção em formato de estrela fica a poucos metros da costa de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Construído pelos portugueses no final do século XVI, o Forte dos Reis Magos foi a inspiração para nomear a operação do Projeto Rondon que será realizada em julho. O Ministério da Defesa irá desenvolver ações de cidadania em dez municípios do estado, durante os 15 dias de operação. A atividade busca o desenvolvimento social e a criação de multiplicadores nas comunidades dos municípios atendidos. São eles: Acari, João Câmara, Montanhas, Pedro Velho, Riachuelo, Rio do Fogo, São Miguel Gostoso, Serra Negra do Norte, Santana do Matos e São José de Mipibu.
A proposta de trabalho nas comunidades foi baseada em um diagnóstico das principais demandas da população local. Cerca de 210 rondonistas voluntários de 21 instituições de ensino superior de todo o país irão se mobilizar para beneficiar aproximadamente 160 mil pessoas. Em Natal, os rondonistas contarão com o apoio do 16º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz).
Gaúchos na cobertura jornalística do projeto
A Universidade de Passo Fundo (UPF) está entre as instituições de ensino do estado que irão participar da operação. Um grupo de alunos da Instituição fará parte do Conjunto C, responsável por toda a comunicação social do projeto. Conhecida como ComSoc, a equipe irá abastecer os sites e as redes sociais do Ministério da Defesa com informações sobre as atividades durante o projeto.
Caroline Beccari, 21 anos, faz parte da equipe da ComSoc. Para ela, a preparação que antecede as atividades da operação é de extrema importância. “As oficinas norteiam nosso trabalho e contemplam desde as informações necessárias para ser um bom rondonista até o aprendizado e os conhecimentos para realizar da melhor maneira a cobertura jornalística”, diz ela, destacando que cada palavra dos professores inspira a fazer o melhor trabalho possível na operação.
Para a coordenadora da ComSoc da Operação Forte dos Reis Magos, Nadja Hartmann, os alunos terão de pôr em prática todo o aprendizado que receberam durante o curso. “Tenho certeza de que será uma experiência transformadora para os alunos como cidadãos e como futuros profissionais”, aponta. Segundo a coordenadora do Núcleo Rondon da UPF, Ana Maria Migott, desde julho de 2005, a Instituição tem participado de forma efetiva dos editais do Ministério da Defesa referentes ao projeto. “Participar desse desafio é poder tornar palpável todo o conhecimento adquirido na Universidade. O projeto impacta no crescimento, não apenas humanitário, mas acadêmico e profissional dos alunos, assim como no desenvolvimento do Brasil”, conclui a professora.
Além da UPF, o Rio Grande do Sul participa da operação por meio de outras três instituições de ensino superior. Alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e do Centro Universitário Univates fazem parte dos Conjuntos A e B da operação, que trabalharão diretamente com as comunidades por meio de oficinas e ações nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e cidadania.
Estudantes de Passo Fundo participam do Projeto Rondon 2016
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