OPINIÃO

Fatos 06.07.2016

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PDT vai com PP

Foi com uma diferença grande que o diretório municipal do PDT decidiu ontem à noite coligar com o PP na majoritária. Foram 40 votos favoráveis a aliança que terá Osvaldo Gomes como candidato a prefeito, contra 22 votos que pretendia uma aliança na proporcional com o PV e dois em branco. A reunião começou por volta de 18h45 e durou uma hora e meia. A decisão do PDT é histórica e determina um equilíbrio de forças no processo eleitoral deste ano. A oferta do PP para que o PDT ocupe a vice na chapa foi decisiva. Agora os trabalhistas iniciam uma nova negociação: definir aliança na proporcional, fundamental para manter presença na Câmara de Vereadores.

Arrogância

Fonte desta colunista afirma que o que pesou na decisão do PDT foi a ‘arrogância do PSB’. Segundo algumas manifestações durante a reunião, o ex-prefeito Airton Dipp foi ignorado por dirigente socialista durante um evento realizado na semana passada. Além disso, o PSB ofereceu um partido para coligar na proporcional, o PV, que segundo entendimento dos trabalhistas, não faz 400 votos para a Câmara.  O resultado, que representa 60% da vontade do diretório, demonstra que o partido sai mais unido do que divido neste processo.

Três candidatos em Marau

A coligação na proporcional denominada G-7 (PDT, PSB, PSDB, PSD, PSL, PR e PPL) deve formalizar apoio ao pré-candidato do PMDB à prefeitura de Marau, Iura Kurtz. Os sete partidos firmaram um documento estabelecendo que não apoiarão candidatos do PP e do PT. Três dos partidos do G-7 integravam a administração do atual prefeito Josué Longo, PP, que é candidato a reeleição. O PDT que hoje tem o vice-prefeito na administração foi o primeiro partido a romper. O ex-secretário municipal de Obras de Passo Fundo João Bordin, PPS, será o candidato a vice de Longo. Bordin quase se filiou no PSB, mas os socialistas de Marau não aceitaram participar da aliança com o prefeito, forçando o ex-secretário a se manter no PPS. Marau deverá ter outro candidato a prefeito, o advogado Jair Poleto Lopes, deve disputar pelo PT.

Liminar

A desembargadora Catarina Rita Krieger Martins suspendeu a apreciação do processo de cassação do deputado Mário Jardel, PSD, marcada para a sessão plenária de ontem. O advogado de Jardel alegou que ele não teve ampla defesa e que se encontra em atestado com problemas de depressão. A Mesa Diretora da AL divulgou nota dizendo que cumpriu as regras constitucionais e que recorrerá da decisão liminar.

Sem chances

Análise feita pelo Correio Braziliense a partir de depoimentos de dirigentes do PT e de quem esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a presidente afastada Dilma Rousseff não tem a mínima condição de retomar o governo. No entendimento das lideranças petistas, a população não quer mais Dilma e isso não significa ratificar o atual governo interino de Michel Temer. O PT considera que Dilma se manteve arrogante e não apresentou propostas mínimas para tirar o Brasil da crise. O partido vai trabalhar campanha pelas eleições.  

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