Palhaçada
O que o Congresso Nacional faz com a população brasileira é uma palhaçada. Em qualquer país do mundo, episódios como o de ontem envolvendo a eleição do presidente da Câmara dos Deputados, seria motivo para o povo ir às ruas e exigir renúncia coletiva. É a pior composição da Câmara que o país já teve. A falta de capacidade de articulação é ridícula. O desconhecimento do Regimento Interno, das leis e a falta de compreensão do que seja o papel do legislador chegam as raias do absurdo. É uma composição corporativa, com o único propósito de defender interesses pessoais, políticos e partidários. Quem está pensando na população brasileira? Ninguém. Estivessem preocupados com o povo brasileiro não teriam protagonizado palhaçadas em série. Pensem nisso na hora de votar para deputado federal e para Senador. A eleição é em 2018.
Discussão
A reportagem publicada pelo Jornal O Nacional, no final de semana, sobre o problema crônico do barulho, levantou vários debates. Um deles remete a soluções de anos anteriores como determinar a hora de fechamento das lojas de conveniência dos postos de combustíveis. Bom, os postos fecham a meia noite e alguns problemas foram resolvidos. Mas, a legislação aprovada é falha porque entende loja de conveniência apenas as que estão localizadas em postos de combustíveis. Mas, as que estão situadas em outros pontos da cidade? Existem três só na Independência e elas funcionam, especialmente de madrugada. Fica a sugestão para que os vereadores revisem a lei.
Falta estratégia
PSOL e PSTU perdem muito dividindo forças. Poderiam estar juntos focando na eleição de uma bancada na Câmara de Vereadores. Com dois candidatos a prefeito em Passo Fundo não chegarão a lugar algum. A estratégia é fundamental para ampliar a participação na sociedade. Não adianta fazer política apenas para os mesmos e com os mesmos. Ideais precisam ser compartilhadas e a soma de esforços conta pontos.
Invencível
Uma veterana da política, Luiza Erundina, acredita que a união é a alma do negócio: “Existe uma fragmentação da esquerda. Até hoje ela não foi capaz de construir um projeto político que pudesse catalisar todas essas forças”, diz. Em declaração dada ao El País, Erundina diz que “enquanto a esquerda não se unir, a direita levará a melhor”. “A direita luta entre si, mas consegue se unir em torno de um pacto do conservadorismo, e se tornam invencíveis”, afirma.