OPINIÃO

Teclando

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Sem sinal
Na sexta-feira, ocorreu em Passo Fundo uma pane no serviço de telefonia móvel. No final da tarde e início da noite muitos aparelhos celulares não funcionaram. Transtornos para muitos e até prejuízos para quem utiliza a telefonia celular para o trabalho, caso dos taxistas. Irritação, raiva e cabelos arrancados, mas todos sobreviveram. Ficou provado que, sim, é possível viver sem o celular. Isso nós já sabíamos em 1994, quando a CRT disponibilizou os primeiros aparelhos. Mais do que uma novidade, foi uma grande revolução. As restritas e cobiçadas primeiras linhas eram disputadíssimas. Ostentar um aparelho celular era o máximo, representava status e dava ares de modernidade. Para quem não conheceu ou para quem já esqueceu, é bom lembrar que esses primeiros telefones eram analógicos. Serviam única e exclusivamente para fazer e receber ligações telefônicas. Não aparecia sequer o número de quem estava ligando. A tela, ou melhor, o minúsculo visor era monocromático. Enormes eram os pesados aparelhos.


Com sinal
A telefonia celular teve dois saltos tecnológicos revolucionários. O primeiro foi a migração para o serviço digital, multiplicando a disponibilidade e oferecendo serviços de identificação, mensagens etc. O segundo foi um salto ornamental, com a chegada do iPhone e outros smartphones, transformando o aparelhinho num computador. Parecem o Bombril, com suas 1001 utilidades, e ainda servem para fazer e receber ligações. A evolução tecnológica foi vertiginosa, enquanto a evolução comportamental foi lerda. Ainda boquiabertas com as novidades, muitas pessoas até perdem a noção do ridículo. Especialmente em ambientes públicos, onde poderiam baixar o volume dos aparelhos. Ainda mais agora que descobrimos que, sim, é possível viver sem o celular.

Piorou
A baderna continua em pauta. E os baderneiros estão mais esparramados que grãos de soja nas rodovias brasileiras. Apesar das incontáveis ilegalidades que cometem, ainda ficam se achando. É difícil passar pelas calçadas e canteiros por onde acampam. Além das garrafas, copos e sacos de gelo, ainda temos que desviar dos mal-educados. Em alguns pontos já estão invadindo as ruas, como na esquina da Independência com a Bento. Ficam em bandos na pista e até obstruem o fluxo de veículos. Fazem barulho, sujam a cidade, interrompem calçadas e agora também as ruas. Isso comprova que os baderneiros de Passo Fundo estão em constante evolução. Para pior, claro.

Mesa Um

Sessão solene da Mesa Um do Bar Oásis ocorreu na sexta-feira. Paraninfo e chef da noite foi Humberto Tadeu Lamaison, ciceroneado por Ivo Tasca. O cardápio teve uma aplaudida massa no disco, que exigiu sucessivas repetições. Os confrades aproveitaram o encontro para ir das despretensiosas conversas aos diálogos mais relevantes. Novos convidados marcaram presença e, assim, tive a satisfação de reencontrar o amigo Carlos Filippin. Bem-vindo à confraria.

 

Trilha sonora

Nos estúdios da Columbia, em 1980, Barbra Streisand ganhou a companhia dos Bee Gees para gravar Woman in Love.

 

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