Alcindo Roque vice de Osvaldo Gomes
O advogado Alcindo Roque, PR, será o vice na chapa de Osvaldo Gomes, PP. A coluna já havia publicado que esta possibilidade existia quando Alcindo foi lançado pré-candidato a prefeito pelo PR. A relação pessoal e política entre os dois é de longa data. Há sintonia. Mas, o martelo será batido hoje, no começo da noite numa reunião entre os partidos que comporão a aliança: PP, PR, PDT, PRTB e PT. Na reunião será definida a coordenação da campanha, os grupos de trabalho para a elaboração da proposta de governo e da estratégia de campanha. A convenção para homologação da chapa será no próximo sábado, 30.
Aliança
A reunião ampliada do diretório do PT, que deveria reunir até 100 delegados no sábado, conseguiu um quórum de 77 aptos a votar. Deste total, 42 foram favoráveis a aliança com o PP e 15 contrários. A decisão agora será submetida à convenção partidária, que apenas homologará a decisão. O PT deve ainda coligar na proporcional com o PR. Com baixo número de candidatos a vereador, o partido precisa da aliança, por uma questão de sobrevivência. Para coligar com o PP, o PT não condicionou presença na chapa majoritária, ao contrário do que dirigentes do partido chegaram a cogitar na semana passada.
Questionamento I
“No ano passado, lutamos para que a Assembleia Legislativa não aprovasse o aumento do ICMS. Nosso argumento era: com aumento de tributos, além de extremamente danoso para a economia em um momento de recessão, o valor passaria a ser consumido por elevação de gastos correntes e não resolveria o problema fiscal do Estado. Na última semana, a mesma Assembleia Legislativa que decidiu aumentar a carga tributária sobre 11 milhões de gaúchos, ao derrubar o veto do governador, elevou os salários de cinco categorias de servidores públicos que estão no topo do ranking salarial do Estado. O impacto nas contas públicas, para 2016 e 2017, é estimado em R$ 200 milhões. Foi para isso que aumentamos o ICMS?” O questionamento consta do newsletter semanal da Fecomércio.
Questionamento II
A entidade informa que nos últimos 12 meses, as empresas do comércio e serviços viram suas receitas caírem, em termos reais, em mais de 5%. Milhares delas foram obrigadas a fechar as portas. Nesse mesmo período, um trabalhador médio gaúcho teve redução real de 3,2% de seu salário e mais de 100 mil gaúchos perderam seus empregos.
Cenário
O cenário nacional e as alternativas para driblar a crise estarão em pauta no evento do Sindicato do Comércio Varejista, nesta terça-feira. Aliás, o Sindicato anuncia hoje uma grande mudança estratégica, seguindo tendência nacional. No aguardo da novidade.