O tempo e o peso
A pré-campanha eleitoral é rica em produzir fatos. Dormimos com uma informação e acordamos com outra. O PR comunicou ontem que não vai coligar na proporcional e nem na majoritária com o PT. Já fechou com o PRTB para vereador e vai entrar com o nome do candidato a vice na aliança com Osvaldo Gomes. O PR avaliou a repercussão da aliança e fez uma sondagem do que isso representaria. Não gostou do resultado e decidiu recuar. Em resposta a um questionamento feito pela colunista, o pré-candidato a prefeito Alcindo Roque (que deve ser vice na chapa do PP) respondeu o seguinte: “A leitura da situação política local não é tão complexa a tal ponto de não reconhecer que o PR é um partido que precisa manter uma candidatura viável e coerente, mantendo e até ampliando a representação no legislativo e provocar uma discussão no sentido de uma mudança na política municipal”. O que está em jogo são os 4 minutos do tempo do PT na TV e no rádio e o peso de carregar o desgaste de um partido que tem a presidente prestes a ser impedida.
Efeito Cherini
E mais: como justificar a presença do PT numa aliança com o PR, partido escolhido pelo deputado Giovani Cherini para se filiar? Cherini que foi expulso do PDT por contrariar decisão trabalhista, votando pelo impeachment da presidente Dilma. Não haverá discurso que possa convencer o eleitorado. Feita a análise da movimentação das últimas 24 horas, a colunista faz uma ressalva: Até o último dia de prazo para a realização de convenções nada está definido.
Foi dito
“Em política tudo é possível. Mas, quem vai tomar a decisão final é a convenção partidária. Por que não uma chapa pura para dar o nosso recado e construir uma Passo Fundo melhor?”. Vereador Rui Lorenzatto, PT, sobre o atual quadro.
Flexibiliza
Portaria publicada permite às emissoras de rádio flexibilizar a veiculação da Voz do Brasil entre 19h e 22h. Mas isso somente entre 5 de agosto a 18 de setembro, durante a realização dos jogos olímpicos e paralímpicos.
