OPINIÃO

Fatos 02.08.2016

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Palavras

Se a campanha eleitoral de Passo Fundo pudesse ser definida através de duas palavras, por parte da aliança que buscará a reeleição do prefeito Luciano Azevedo, PSB, ela seria cautela. Já de parte da coligação que quer eleger Osvaldo Gomes, PP, seria ‘papo reto’, que em outras palavras pode ser interpretada como sem rodeios ou direto ao ponto. Os dois candidatos já se enfrentaram em 2012, mas em condições completamente diferentes. Não teremos reprise. O que veremos a partir do dia 16 de agosto é outro jogo completamente diferente. De um lado, Gomes em plena forma e sem pendências com a Justiça. De outro, Luciano com a experiência de um mandato como prefeito. As pedras serão atiradas contra ele e virão de todos os lados. O jogo terá reforço de lideranças importantes e também a ausência de outras. Se de um lado, obras que mudaram a relação da comunidade com os espaços públicos enchem os olhos, de outro, índices de gestão desfavoráveis ao governo serão questionados a exaustão pela oposição.

Humildade

O recado dado pelo prefeito Luciano Azevedo no ato que formalizou sua candidatura, sábado à tarde, foi objetivo: “Não tem eleição ganha. Candidatos a vereador saiam da Internet e vão para a rua. A melhor campanha é aquela que se faz olho no olho”, recomendou.

Força

Já no lançamento de Gomes, a surpresa veio do discurso contundente do candidato a vice, Alcindo Roque, PR. Ele surpreendeu pela firmeza e força com que criticou a atual administração. “Passo Fundo merece mais do que aparência e este governo gosta da aparência”, disse ao criticar a gestão e a falta de investimentos com recursos próprios. Com números na ponta da língua, Alcindo que já foi Procurador Geral do Município está mais do que abastecido para fazer oposição. Sabe do que está falando e caberá a ele este papel, enquanto Gomes se encarrega do lado mais político da campanha.

Lista

Dois passo-fundenses  estão na lista do tribunal de Contas do Estado dos gestores que tiveram as contas julgadas irregulares ou receberam parecer desfavorável, nos últimos oito anos: O ex-prefeito Airton Dipp, e o ex-administrador da antiga Fundação Educacional do Menor, Ilmo Santos.  

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