Contas
O novo sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral ficou muito acessível e de fácil compreensão para os cidadãos que queiram acompanhar a captação de recursos e os gastos da campanha. Dos candidatos de Passo Fundo, apenas Luciano Azevedo, PSB, está movimentando o sistema de controle de contas. Já captou R$ 115 mil. O maior valor foi destinado pelo próprio candidato. Os demais, divididos entre secretários, ocupantes de cargos em comissão e outros. Os demais candidatos ainda não movimentaram a conta. É que não está fácil captar em época de crise e de controle rígido. Mas, os candidatos terão que fazer suas prestações de contas e apresentar os valores. Não poderão, por exemplo, produzir um programa de TV ou de Rádio sem dizer como fizeram.
Primeira inserção
O primeiro dia de inserção no rádio e na TV foi de apresentações, dando, de leve, o tom de como será a campanha. Repetindo 2012, Luciano Azevedo mostra um material melhor elaborado. Osvaldo Gomes segue um estilo menos sofisticado, embora o material tenha ganhado em qualidade, se comparado com a eleição anterior. No rádio, traz de volta o jingle ‘chicle’ de repetição do número do partido. Em 2012, era o 15, seu partido anterior. Agora, é o 11. Por falar em jingle, Pedro Almeida é autor das músicas de campanha de Luciano. Serão três até o final.
Direção
Para não deixar dúvidas quanto a sua condição de elegibilidade, Gomes assegura que não há nada que o impeça judicialmente de concorrer, agradecendo aos 35 mil votos que lhe foram confiados em 2012, mas que acabaram nulos por força de decisão judicial.
Diferença
O PT não conseguiu entregar a tempo o primeiro programa de rádio. Um contratempo com energia elétrica foi a justificativa dada pelo presidente do partido, Neri Gomes. Sem a estrutura de 2012, a diferença entre uma campanha e outra salta aos olhos.
Manchete
A saúde é a maior preocupação dos brasileiros em 19 capitais. O resumo da pesquisa realizada pelo IBOPE esconde um índice que os gaúchos já sentem na pele. O Rio Grande do Sul é o estado, cuja preocupação maior, a saúde, 37%, está praticamente empatada com a segurança pública, 36%. O preço da teimosia dos governantes é alto demais.