OPINIÃO

Fatos 01.09.2016

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Prêmio de consolação ou 'Mea Culpa'
A manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff é uma espécie de 'mea culpa' ou prêmio de consolação. Em outras palavras: o que interessava mesmo era tirá-la da Presidência da República e não da vida pública. A votação em separado da cassação do mandato e dos direitos políticos foi articulada pelo senador Renan Calheiros, embora o advogado de Dilma, Eduardo Cardozo tenha negado qualquer negociação neste sentido. O resultado não agradou o agora presidente Michel Temer. Ele disse que deve ficar claro que o governo não negociou nenhuma concessão e já mostrou como deve verdadeiramente governar: não vai perdoar quem contrariar determinações do governo.

Confusão

A decisão de permitir habilitação para exercer funções públicas, ficou confusa num primeiro momento. Ela estaria habilitada a concorrer a cargo eletivo? Sim, Dilma poderá concorrer se quiser. Improvável que o faça. Poderá, talvez, aceitar convite para exercer cargo público. Por enquanto, muda-se para Porto Alegre, onde vai passar um período reclusa.

Três presidentes

O 31 de agosto foi histórico também pelo fato de ter tido três presidentes no mesmo dia: Até sofrer o impeachment, por volta de 14h, Dilma estava no cargo, mesmo afastada. Depois das 16h, assumiu Michel Temer. À noite, o deputado Rodrigo Maia passou a responder pela presidência, já que Temer viajou para fora do país. Três presidentes no mesmo dia. Não é para qualquer país.

Para pensar

O PMDB chega pela terceira vez à Presidência da República. Em todas, sem o batismo das urnas.

 

 

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