Olhando o futuro
O prefeito eleito de Carazinho, Milton Schmitz, PMDB, é um homem de negócios. Empresário bem sucedido do ramo do transporte, entrou na campanha como candidato a prefeito nas últimas três semanas por conta da renúncia de Ailton Magalhães. Recebeu 70% dos votos válidos, um feito inédito no município. Aberto a novas ideias, quer implantar na prefeitura sua experiência como empresário. Acha que Carazinho pode retomar o protagonismo regional, fazendo valer sua condição de maior entroncamento rodoviário do Estado. Disse que será parceiro nas ações de interesse da região como as que são lideradas pela UPF: duplicação da BR 285 entre Passo Fundo e Carazinho, asfaltamento da Transbrasiliana e ampliação do aeroporto. “O mundo é pequeno para perdermos tempo com rivalidades que não nos levam a lugar algum”, disse. Quando assumir, quer implantar uma gestão que pense e projete o município para os próximos 20 anos.
Avaliação
O diretório municipal do PP vai analisar o resultado das eleições na próxima, segunda-feira à noite. O momento é para ouvir os dirigentes e partidários, antes de tomar qualquer decisão em relação ao futuro. A análise será dura.
Pauta
A Câmara de Vereadores retomou os trabalhos esta semana, depois de um recesso branco, em ritmo de avaliação. Na pauta, o projeto orçamentário, que deve retornar ao Executivo até novembro. Mas, tem outras matérias que devem voltar à discussão no Legislativo como a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas. Este é o momento para a atual Legislatura, principalmente num momento em que o Congresso debate a proibição da propaganda de bebidas, como fez com o cigarro. O projeto do vereador Renato Tiecher, PSB, é necessário e deve ser enfrentado pelos vereadores.
Sem coleta
Mesmo que esteja coberto de razão e queira preservar a saúde e segurança dos Garis, mais uma vez, quem vai pagar o pato com a decisão do Ministério do Trabalho, é a população. Desde ontem (até o fechamento desta edição) e se nenhuma medida judicial mudou a ordem, a Via Norte está proibida de recolher o lixo em vilas e bairros da cidade. Deve se adequar as regras do MT. Na outra ponta, há mais de três semanas, estão 23 famílias da Recibela, paradas por conta da interdição na Usina de Reciclagem, também pelo MT. O município está perdendo dinheiro e as famílias com um baita de um prejuízo. Quem está ganhando é Minas do Leão que leva nosso lixo para transformar em dinheiro e ainda recebe por isso. Assunto é de máxima urgência. Agora, acabou a campanha.