A Prefeitura de Passo Fundo, em um trabalho conjunto entre as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, apresentou na última semana uma nova proposta para a Rede de Apoio à Escola (RAE) ao Ministério Público. O objetivo é melhorar o desempenho e garantir o pleno funcionamento da ferramenta, que busca soluções coletivas de alternativas para diminuir a evasão e outros problemas que interferem direta ou indiretamente no processo ensino/aprendizagem e na socialização do educando.
A RAE surgiu de um compromisso firmado com o Ministério Público desde 2011. Porém, desde que foram instituídas, as redes acabaram tendo dificuldades operacionais. A RAE de cada escola é formada basicamente entre integrantes da comunidade escolar, da assistência social por meio dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), das unidades de saúde e do Conselho Tutelar, entre outros apoiadores.
A reformulação aposta em um modelo diferente: em vez de cada escola ter sua rede, a estratégia de expansão divide as escolas por abrangência territorial e institui uma RAE para cada uma das quatro regiões da cidade – além do funcionamento do Conselho Gestor da RAE. As propostas buscam mais agilidade, envolvimento de outras entidades, encontros mensais de formação, fluxograma de trabalho e criação de estratégias, metas e relatórios.
“Com uma equipe mais completa para as RAEs é possível melhorar o funcionamento e o diálogo entre as quatro unidades e a geral. Cada rede ficará localizada junto aos CRAS. Nessas regiões irão se reunir representantes de cada escola e os demais integrantes da rede para tomar atitudes e, em conjunto, solucionar e minimizar problemas”, explicou o coordenador pedagógico do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação, Bruno Philippsen.
Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), onde funcionarão as RAEs, são divididos na região nordeste (Bairro São José), região noroeste (Bairro Hípica), região sudeste (Bairro Planaltina) e região sudoeste (Bairro Schisler).
Rede de Apoio à Escola
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