Gestão
A Universidade de Passo Fundo tem a receber do governo federal, por conta do Fies, cerca de R$ 35 milhões. No ano passado chegou a ficar sem receber do governo R$ 72 milhões. Valores que foram pagos com atraso. Não fosse a instituição ter adaptando sua estrutura a uma realidade de crise, estaria hoje em condição não favorável. “Fizemos o dever de casa”, disse o reitor da UPF, José Carlos Carles de Souza, durante uma visita que fez ontem ao Jornal O Nacional. Por conta deste olhar de gestão, a UPF é uma das poucas no país que pode se orgulhar da saúde financeira.
Bom trabalho
Fabiano Bolner só deixará a direção do Hospital Municipal Cesar Santos, porque o governo do Estado requisita servidores cedidos ou atuando em funções que não a de origem. Fabiano é concursado da Polícia Civil e deve retomar o cargo o mais breve possível. Foi um excelente administrador do HBCS. Deixa a instituição no caminho para melhorar o atendimento ainda mais.
Morte de procurador
O deputado estadual Juliano Roso, PCdoB, foi interrompido ontem durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa com a notícia de uma tragédia familiar. O irmão Pedro Antônio Roso, 52 anos, foi encontrado morto na carcerágem da Polícia Federal, em Porto Alegre. Pedro era Procurador Federal e fora acusado de estupro. Estava preso há dois meses. O caso corria em segredo de Justiça. A polícia investiga as circunstâncias da morte e trabalha com a hipótese de suicídio.
Sobre o caso dos gabinetes
Pode até parecer que a distribuição de gabinetes na Câmara de Vereadores, que não terá critérios definidos pela atual Legislatura, seja um assunto de menor importância para alguns. Mas não é. O tema levantado pelo vereador eleito Mateus Wesp, PSDB, deveria ser tratado com menos descaso. Não menosprezem a capacidade de articulação de quem está chegando agora.
Papeleiro Chicão!
Valdelírio Nunes, o Chicão, era um homem simples,de fala mansa, que ganhava a vida como papaleiro. Recolhia sucatas pela cidade para vender e garantir seu sustento.Também recolhia livro do lixo, mas estes ele nunca vendia. Conservava como relíquias. Transformou o hábito em uma biblioteca que podia ser visitada por todos, especialmente as crianças. Foi ele que criou o Natal dos Papeleiros, atividade que se tornara tradicional com o passar dos anos. Pois o Chicão, esta figura ímpar do cenário urbano, já sofrendo por causa de uma enfermidade, deixou este plano espiritual. Sua presença física não é mais possível. No entanto, seu exemplo como cidadão, este, permanece eterno.