OPINIÃO

Fatos 09.11.2016

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Eleições EUA

O passo-fundense Paulo Di Vicenzi, consultor Político e Estrategista Eleitoral participa em Washington, de evento para os profissionais do setor na Escola de Gestão Política da George Washington University. Ele representa o RS como diretor da ABCOP - Associação Brasileira de Consultores Brasileiros. O publicitário, que hoje atua em Porto Alegre, vai acompanhar os bastidores do encerramento da eleição americana. Segundo ele, na véspera da escolha de quem vai presidir a nação mais poderosa do mundo, não há campanha nas ruas, nada de santinhos, cartazes ou gente agitando bandeiras! Até as lojinhas de souvenirs não estão vendendo nada, já que nos EUA é permitida a comercialização de imagens dos candidatos. “O povo em geral, e os eleitores em particular, não estão nem aí para os dois candidatos. Abstenção deve ser enorme, porque as pessoas só votam quando querem mudar para melhor e, nesse caso, qualquer um dos dois, se mudar algo, será para pior, segundo manifestações das ruas”, avalia.

Conquistando voto

Ainda conforme o publicitário, o esforço dos candidatos para conquistar votos é feito através do telefone, mobilizando grandes estruturas de call center e milhares de voluntários, já que os cabos eleitorais trabalham de graça, organizados em atividade multinível: líderes comandam mobilizadores que fidelizam eleitores. Por telefone ou visita pessoal. “Ou seja, o esforço dos candidatos é concentrado na mobilização territorial, feita com contatos reais, pessoa a pessoa, e não virtuais, pela Internet”, diz. Sobre a Internet, Paulo relata que nos EUA ela só é usada depois que os eleitores foram cadastrados e fidelizados, como forma de manutenção do voto. “Na essência, é o que temos com o Sonar Eleitoral, só que os nossos políticos ainda não acreditam que essa é uma forma mais eficiente e mais econômica de fazer campanha. Por aqui, faz tempo que descobriram que isso custa menos, bem menos que a compra de votos, além de tornar o processo mais controlável”, relata.

Gastos de Campanha I

Entregues as prestações de contas, já estão disponíveis no site DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral os valores indicados pelos candidatos a prefeito de Passo Fundo (arrecadados e gatos) durante a campanha eleitoral. O prefeito reeleito Luciano Azevedo, PSB, foi o que mais captou recursos: R$ 421,9 mil. Os maiores valores vieram do próprio Luciano, R$ 58,8 mil e do PSB, R$ 40 mil. A maior despesa foi concentrada com produção de TV e Rádio, no total de R$ 207 mil, seguida da produção de impressos, R$ 70 mil. O candidato do PP, Osvaldo Gomes foi o segundo que mais arrecadou: R$ 212,3 mil. Ele foi o maior doador da própria campanha, R$ 128,5 (mais de 50%), seguido do candidato a vice Alcindo Roque, r$ 30 mil e do PP, R$ 25 mil. Gomes também gastou mais com a produção de TV, na ordem de R$ 175 mil. O segundo investimento veio com o abastecimento das redes sociais e site, R$ 20,00.

Gastos de Campanha II

O candidato Rui Lorenzato, PT, aparece com uma arrecadação de R$ 107 mil, sendo que a maior doação veio do próprio partido, R$ 65 mil. Programa de TV e rádio consumiu R$ 80,2 mil do total arrecadado. O professor Celso Dalberto, do PSOL fez uma campanha com R$ 40,2 mil, praticamente todo o valor doado pelo partido, que bancou a produção de rádio e TV, no total de R$ 36,5 mil. A campanha mais franciscana de todas foi a do professor Antônio Rodrigues, PSTU. Ele recebeu R$ 6,7 mil em doações e gastou na produção dos programas, R$ 2,7 mil.

Código de Obras

Chamo a atenção dos interessados sobre o novo Código de Obras do Município.. A Lei Complementar aprovada pela Câmara de Vereadores, alterando o código que era bastante antigo, está publicada na edição desta quarta-feira do Jornal O Nacional. Um encarte especial de oito páginas está encartado na edição para facilitar o acesso.

 

 

 

 

 

 

 

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