OPINIÃO

Fatos 17/11/2016

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Investigação

O Ministério Público de Passo Fundo abriu investigação para apurar as circunstâncias de várias ocupações ocorridas no município. O MP solicitou informações à Prefeitura sobre as providências adotadas para desocupar as áreas e evitar novas invasões, especialmente as públicas. As ocupações merecem um olhar diferenciado e até policial. Há uma situação que nasce nos bastidores que diz respeito a compra e venda de áreas invadidas. Um grupo ocupa determina área, permanece um tempo no local, vende os lotes a preço muito abaixo do mercado e os compradores, depois de se estabelecerem com edificação e infraestrutura, comercializam o imóvel a preço de mercado.

 

Irregularidades

Reportagem que O Nacional publicou no dia 28 de dezembro do ano passado, revelou que existem mais de 50 ocupações irregulares no município, sendo que 30 estão em áreas de preservação permanente. Na época, o município reconheceu que para resolver o problema habitacional são necessárias 10 mil unidades. O que precisa ser separado o problema social, inegável, dos que se aproveitam da situação para levar vantagem.

 

Espaços públicos

A revitalização de espaços públicos em Passo Fundo é inquestionável. Mas, ainda há muito que se avançar. Na Cohab II, onde houve uma tentativa de ocupação no final de semana passado, a área verde pública deve ser destinada a ciclovia, praças e estrutura de lazer para a comunidade. Não fosse os moradores se unirem em mutirão para manter a área, eles não teriam evitado, como evitaram, que a ocupação tomasse proporções maiores. É importante, porém, que o município dê sinais concretos de que a área verde receberá a revitalização necessária.

 

Absolvido

O vereador Márcio Tassi, PTB, respira aliviado com a absolvição no processo criminal, em que era acusado de tráfico de influência. Lamenta que a decisão tenha vindo tardiamente, depois de lhe custar a reeleição.

 

CPI da segurança

O deputado Pedro Ruas (Psol) enfatizou que uma CPI da segurança pública seria um caminho importante e necessário para apurar as causas que levaram o Estado a situação de insegurança. “A CPI não será a solução, mas é o meio pelo qual encontraremos as respostas”, acentuou. O pronunciamento foi feito durante reunião realizada na Assembleia, ontem, quando a diretoria da OAB/RS esteve no Legislativa para debater com os líderes das bancadas sobre a realização da CPI. Na reunião, Pedro Ruas assinou novamente o documento em favor da CPI. Ele foi o único líder de bancada presente.  

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