Fidel
Aqui e em quintais não tão distantes, 2016 gerou páginas importantes para a história. Modus operandi de lado, foi um ano de novidades e fatos marcantes. A morte de Fidel Castro é bem mais do que o final de um ciclo ou uma página virada. É uma história que pode ser quixotesca, numa luta pela bandeira da igualdade com tropeços na liberdade. A morte de Fidel propiciou interpretações antagônicas, aonde as respostas vêm carregadas de amor ou de ódio. Foi um libertador. Isso é indiscutível. Foi um ditador. Isso também é indiscutível. Nesse confronto entre direita e esquerda, as argumentações até parecem vir de uma discussão sobre futebol. Com antolhos da incoerência, apoiadores de ditaduras batem na tecla de que ele era um ditador. Já os defensores das igualdades enaltecem a educação e a saúde, mas amenizam sobre a miséria. Mas os barbudos Fidel e Guevara inspiraram gerações. Fidel fez história, pois não se dobrou para a arrogância e a prepotência do belicoso vizinho. E Cuba deixou de ser apenas mais uma ovelhinha no rebanho caribenho.
Aos vereadores
O fechamento dos supermercados em Passo Fundo ocorria apenas em algumas exceções. Agora virou rotina e, se continuar assim, os dias de abertura é que serão as exceções. Como é um grande retrocesso, deixo aqui uma singela sugestão aos vereadores que serão empossados: batalhar contra o fechamento dos supermercados. É uma bandeira com o perfil dos novos vereadores, que representam uma renovação, defendem a livre-iniciativa e propõem novas ações políticas. Então, vamos à prática!
Bebidinhas
Drinques ou coquetéis (sim, você pode escrever em português) não é nenhuma novidade. Há histórias sobre a “invenção” de coquetéis clássicos. Mas a lógica aponta que, sabe-se lá quando, alguém misturou uma bebida destilada com suco e, então, surgiria o primeiro coquetel do mundo. Hoje, no desafio cotidiano dos barmans, não faltam nomes sofisticados, taças elegantes e efeitos convidativos. Mesmo sem estatísticas, aposto na preferência pela brasileiríssima caipirinha e suas variações. A nossa caipiríssima faz sucesso apenas em dois hemisférios pela falta de um terceiro.
Mais bebidinhas
Hoje, não sou fã de coquetéis. Mas vivi épocas em que a Cuba Libre era companhia indispensável. Ou era indispensável pagar algumas para conquistar uma companhia. Tinha o inesquecível Gim-tônica. Inesquecível para quem tomou um porre, claro. A mistura foi criada após os ingleses invadirem a Índia. Contra a malária usavam o insuportável amargo do tanino, logo transformado em água tônica. Mas faltava algo para dar um barato. Então alguém (sir ou lorde?) teria ordenado: “mistura com gim”. Pronto, inventaram o Gim-tônica. Atualizando, nos últimos anos está em alta o Aperol Spritz. É uma mistura de Aperol (primo do Campari) com prosecco, água com gás, gelo e uma rodela de laranja. Tudo indica, será o drinque deste verão também em Passo Fundo.
Trilha sonora
Em seu disco gravado em 1978, Chico Buarque colocou no repertório uma faixa de autoria do cubano Silvo Rodriguez: Pequeña Serenata Diurna.
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