O curso de jornalismo da Faculdade de Artes de Comunicação – UPF tem por tradição, em seu antigo currículo, a disciplina de Projeto Experimental. A disciplina busca o trabalho jornalístico dos acadêmicos com um público externo. Dessa forma, os alunos podem exercer uma pratica jornalística, em grupo, com alguma entidade ou empresa, exercendo o que aprenderam no decorrer do curso. A ascensão das redes sociais e do trabalho de social mídia, por parte do jornalista em diversas empresas, trouxe as estudantes do 7º nível de jornalismo, Gians Rodrigues, Juliana Zanatta, Mateus Leal e Matheus Colombo, a realização de um trabalho totalmente focado para a rede social Facebook da Biblioteca Pública Municipal de Passo Fundo Arno Viunoski.
Muitas etapas
O trabalho realizado pelos estudantes passou por diversos estudos, entre eles um diagnóstico de execução. Dessa forma os estudantes planejaram um trabalho através de um público alvo, execução e implementação. O estudo foi realizado para saber como a página, que já tinha sido criada, se comportava diante da demanda da Biblioteca, o público que acessava o conteúdo e como o novo trabalho poderia ser colocado em prática. “Ao definirmos os públicos de interesse de uma organização, temos que pensar nos canais, linguagem e conteúdos, e foi exatamente o que os alunos fizeram. Definindo como canal as mídias digitais, utilizando o Facebook, e utilizando pequenos vídeos e usando um conteúdo e linguagem ao publico jovem”, destaca Sônia Bertol, professora do curso de jornalismo e orientadora dos alunos no projeto.
Com o diagnóstico pronto, os estudantes perceberam o desconhecimento por parte dos jovens, sobre a biblioteca e seu arquivo. Assim foi identificado a primeira faixa etária do publico alvo. A partir do diálogo constante com os professores, funcionários e estudantes na biblioteca, foi feito a divulgação das obras lá existentes por meio da rede social. Os estudantes criaram uma identidade visual, identidade de vídeo, vinhetas, palheta de cores entre outros, que tornaram a biblioteca reconhecível e agradável aos olhos. “A biblioteca é um local de agregar conhecimento, na logo buscamos algo bonito e que tivesse essa representação. A ideia foi colocar um livro aberto, formado de cores claras e indo para a mais forte, representando a aquisição de mais conhecimento”, relata Gians, membro do grupo, ao destacar a criação da nova logo e das cores usadas.
Resultados
O retorno do trabalho realizado na perfil da Biblioteca foi visto através do constante crescimento da página ao longo do tempo, juntamente com a interação do público em geral. “Buscamos colocar cores jovens, uma linguagem que levasse em conta os memes e virais da internet, que também são usados para comunicar. Queríamos que os jovens sentisse parte do que estávamos criando, e que esse clima na página, era um reflexo do espaço físico disponível”. Comenta o estudante Matheus Colombo. Ainda segundo o estudante, a linguagem usada para divulgar os livros, tinha em sua grande maioria, o intuito de atrelar suas mídias, como um livro inspirado em um filme, entre outros exemplos. Dessa forma, os estudantes acreditam, que facilita e torna mais abrangente o conhecimento do que é divulgado.
O trabalho realizado pelo alunos foi muito bem recebido pela comunidade e pelo público digital. “As próprias pessoas que acompanharam o trabalho dentro da Biblioteca observaram o empenho os resultados obtidos pelo alunos, na execução do Projeto”. Finaliza Sônia, que ainda comenta sobre o desejo de funcionários do espaço em manter o trabalho ativo.
Saiba mais
Alguns dos trabalhos realizados pelos estudantes ainda não foram divulgados, ficando a promessa de todos, os integrantes, com a manutenção da página sempre que possível. Conheça o trabalho através do endereço: https://pt-br.facebook.com/BibliotecapublicaPF