OPINIÃO

Teclando

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Doutor Sérgio
Com a morte de Sérgio Langaro, Passo Fundo perdeu uma importante personalidade. Como personagem, viveu a transformação da medicina, acompanhou a sua evolução científica e participou da consolidação de um grande polo em saúde. Como profissional, mantinha aquele tão importante vínculo com pacientes e familiares. Como pessoa, foi um médico humano e incansável num trabalho que só interrompeu há poucos meses. Como cidadão, foi um ícone na sua área e uma referência para a sociedade. Sérgio Langaro é para a história de Passo Fundo um sinônimo de elegância. Uma elegância que não esteve restrita apenas aos seus bem-alinhados ternos e gravatas. Ele nos deixou um bom exemplo de elegância na conduta, através da sua postura cotidiana, mostrando o quanto podemos ser bem-educados. Passo Fundo perdeu um médico, um cidadão. Ficaram ensinamentos. Que sejam bem assimilados.

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Atende, digita...
Do telefone a manivela ao smartphone, sempre tivemos problemas operacionais. Não estou me referindo às falhas técnicas. O maior problema operacional são os (maus) usuários. Nos antigos telefones, muitos tinham por hábito gritar quando a ligação fosse interurbana. Essa prática ainda persiste. Mas, acompanhando a multifuncionalidade dos aparelhos, ampliaram-se os usos indevidos. O primeiro lugar da lista é ocupado pelas pessoas que falam ao telefone enquanto dirigem. Agora surge um novo péssimo hábito: digitar enquanto trabalha. Há casos de atendentes que, disfarçadamente, ficam trocando mensagens pelo WhatsApp. Atende, digita, atende, digita... Falta de educação.


Segue o baile
Passo Fundo tinha baderna. Passo Fundo tem baderna. Passo Fundo terá baderna. O problema das bebedeiras, barulheira e sujeira no centro da cidade parece insolúvel. Para que haja eficácia na ação policial, são necessários respaldos legais adequados. O clamor da sociedade deve ser expresso através de leis, para fortalecer ações ostensivas. Um projeto de lei proibindo o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas, que poderia ser a solução, foi desvirtuado e acabou em nada ou quase nada. Mas, enfim, por que será que atropelaram um instrumento que deveria ser uma solução? Seria para preservar algum interesse coletivo ainda maior? Difícil de entender. Muito difícil de compreender. E segue a baderna.


Discursos e promessas
Discursos andam um tanto fora de moda. Inclusive na política. Até mesmo os comícios, sempre repletos de calorosos palavreados, foram desaparecendo. As palavras são bonitas e, quando bem trabalhadas, podem acariciar os nossos ouvidos. É claro que os mestres da oratória ainda encantam multidões. Mas as multidões não aguentam mais promessas. E, como as promessas abundam nas manifestações, os discursos perderam espaço. A rejeição não é aos discursos. É às promessas.


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Trilha sonora

De 1970, o filme Aeroporto foi um sucesso que rendeu três sequências e, ainda, uma sátira. O diretor George Seaton reuniu personagens e ingredientes certos para o sucesso. Burt Lancaster e Dean Martin, o encanto de Jacqueline Bisset e, claro, um lendário Boeing 707. A trilha sonora foi assinada por Alfred Newman. Na abertura, com Vincent Bell: Airport Love Theme.

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