Em apenas três semanas, Passo Fundo já registra sete casos de suspeita de dengue. Enquanto o Núcleo de Vigilância Epidemiológica não recebe o resultado dos exames, não é possível determinar se algum dos casos é de dengue autóctone – quando é contraída dentro do município. “Sabemos que algumas pessoas viajaram e outras não saíram da cidade, mas ainda precisamos aguardar os resultados dos exames, que já foram encaminhados ao ambulatório”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Caroline Gosch.
Mesmo não havendo nenhum caso confirmado, Caroline garante que os agentes de saúde já estão tomando medidas preventivas, como é o caso do monitoramento e do bloqueio. Ela explica que o monitoramento é como um acompanhamento de pessoas próximas às pessoas suspeitas de terem contraído a doença, para identificar qualquer sintoma que possa estar relacionado à dengue. Assim, a notificação da suspeita e os exames são feitos imediatamente. Já o bloqueio é a dedetização contra o Aedes aegypti nas áreas próximas às residências onde as prováveis vítimas do mosquito poderiam ter sido picadas.
Combate ao Aedes aegypti
Desde as últimas semanas de dezembro, Passo Fundo tem registrado dias de calor intenso, seguidos de pancadas de chuva. Clima favorável para o aparecimento de focos do mosquito. Por isso, as equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Passo Fundo, estão intensificando o trabalho de fiscalização no verão. Os agentes vistoriam todos os imóveis e terrenos da cidade para acabar com os focos e notificam as residências em que encontram larvas, para que sejam eliminadas.
Além das medidas de fiscalização, os agentes orientam à população sobre os perigos da água parada. Cerca de 200 profissionais de saúde receberam uma capacitação recentemente para realizar da melhor maneira possível os mutirões de combate do mosquito.
Sete casos de suspeita de dengue
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