??poca é propícia para aumento dos criadouros de Aedes

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Fiscalização é uma das principais formas de manter a cidade longe das doenças transmitidas pelo mosquitoFiscalização é uma das principais formas de manter a cidade longe das doenças transmitidas pelo mosquito
Fiscalização é uma das principais formas de manter a cidade longe das doenças transmitidas pelo mosquito
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Umidade e calor: eis a composição adequada para a proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti. O alerta é da chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental da Prefeitura de Passo Fundo, Ivânia Silvestrin. O mosquito é o transmissor da dengue, chikungunya e zica vírus. Por isso, a orientação é ainda mais ampla para que a população permita que os agentes da Vigilância acessem terremos e residências para fazer a fiscalização.

“Nesse período do ano o número de criadouros do mosquito aumenta, justamente em virtude do clima, pois acontecem muitas chuvas seguidas e calor. E este ano não está sendo diferente. Nos últimos 30 dias aumentou significativamente o número de focos”, salienta. Ainda assim, os agentes encontram alguma dificuldade em alguns locais, residências e terrenos em que as pessoas não permitem o acesso para a fiscalização. “É muito importante que deixem os agentes entrarem, porque além da fiscalização eles repassam orientações essenciais para que novos criadouros não se formem”, alerta Ivânia.

Sem casos confirmados
A boa notícia é que, apesar de nove casos suspeitos terem sido notificados (de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde), os exames apontaram resultado negativo para qualquer caso das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na cidade. No restante do país, conforme os últimos dados do Ministério da Saúde, foram notificados 1.496.282 casos prováveis de dengue. Com relação à febre chikungunya, até 17 de dezembro de 2016 foram registrados 265.554 casos em 2.785 municípios brasileiros. E, desde o início da notificação compulsória do zika, em fevereiro de 2016, até 17 de dezembro do ano passado, foram registrados 214.193 casos prováveis da doença no Brasil, com incidência de 104,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Infestação
O último LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti), divulgado pelo Ministério da Saúde, apontou que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória.

 

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