Quando a união faz a diferença
Duas grandes instituições de ensino de Passo Fundo e mais o Poder Público Municipal estão dando um belo exemplo de que o caminho é unir forças. Na tarde de sexta-feira, o reitor da UPF José Carlos Carles de Souza, o diretor da Imed Eduardo Capellari, mais os professores Daiane Folle, Amilton Rodrigues e Cláudia Furlaneto, alinharam a parceria para o lançamento do Arranjo de Desenvolvimento da Educação do Norte Gaúcho, que vai acontecer no dia 10 de março. Os arranjos educacionais são ferramentas de gestão pública e uma forma de trabalhar em rede para estimular a colaboração entre prefeituras na oferta de Educação de qualidade. As ações realizadas de maneira colaborativa devem agregar a participação do Estado e da União, e também instituições privadas e não governamentais. O ADE é uma forma de superar dificuldades e vencer limitações na área educacional. O Brasil só tem um caminho e é pela educação.
ERS 324
Boa notícia para a região: está dado o start para a obra estruturante da ERS 324. A empresa vencedora da licitação começa os trabalhos por Pontão e segue até Casca. Serão investidos R$ 240 milhões em cinco anos, dinheiro que vem do Banco Mundial. Ao todo, são 32 municípios envolvidos no projeto inaugural do Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema) contemplando 548,33 quilômetros. O deputado Vilmar Zanchin, do PMDB, acompanha de perto o andamento do projeto e comemorou a autorização do início da obra. Entre as ações previstas para o trecho estão o reparo estrutural das vias, recapeamento, drenagem, pintura, roçadas e sinalização completa. A previsão é de que as máquinas estarão no trecho Casca-Passo Fundo até o final do mês.
Dois lados da moeda
A história sempre tem dois lados. Pois o repórter Gerson Lopes, um exímio contador das histórias reais do cotidiano, foi atrás do senegalês que comoveu muita gente na semana passada ao ser preso depois de uma abordagem da fiscalização da prefeitura contra o comércio ambulante. O vídeo que mostra uma parte da abordagem correu o mundo pelas redes sociais e foi visto pela família do senegalês. Khadim veio com um sonho para o Brasil, como muitos dos seus compatriotas: emprego e renda. É vítima da crise, está desemprego, virou ambulante, perdeu tudo o que tinha e agora vive de favor. Confere a reportagem completa na página 9 desta edição.
Discussão
A história de Khadim abre uma discussão que merece ser encarada de frente pelo Poder Público constituído (Executivo e Legislativo). A crise levou milhares de pessoas à informalidade e muitas estão nas ruas vendendo produtos diversos pelo simples fato de que precisam sobreviver. Não dá para fechar os olhos para esta realidade sem precisar ir longe. Em Erechim, a prefeitura acabou com o comércio ambulante criando um espaço para isso. Que tal começar a pensar no shopping popular?