Os representantes brasileiros defendem com unhas e dentes a qualidade dos produtos de origem animal, em Genebra, Oriente Médio e em todos os eixos consumidores internacionais. É lógico deduzir que os grandes grupos da carne, bovina, suína e aves, tem cuidados desenvolvidos ao longo do tempo. O combate aos focos de irregularidades, ditos apenas pontuais, ganhou repercussão mundial. O que preocupa a economia brasileira neste momento surpreendente é a crise logo no setor mais sólido de nossa produção, que é de alimentos. Nisso repousa a projeção do país como potência de muitas riquezas no comércio internacional. Questiona-se, com bases em defeitos graves flagrados pela Polícia Federal, principalmente no setor de embutidos. É preciso mencionar que o Brasil não precisa abrir mão do rigor fiscal na oferta de produtos de origem animal. Isso vem no momento em que a produção de leite e derivados tem causado verdadeiros desastres na credibilidade. E não basta dizermos apenas que são fatos pontuais de contaminação. Para atacar a rejeição danosa à economia e saúde de consumidores mundiais e nacionais é preciso mais humildade dos grandes grupos controladores. É preciso apreço à transparência, muito mais do que mostrar o presidente enchendo a barriga de picanha. O problema é alerta na base tecnológica, onde ocorreu desatenção no necessário investimento nos laboratórios de analises do próprio Ministério da Agricultura. Com exageros ou não da divulgação das irregularidades, é preciso respeitar a saúde pública mediante controle da qualidade dos produtos que consumimos na nossa mesa e dos compradores internacionais.
Volta tese da anistia
A força do poder econômico de mega grupos na transformação de alimentos serve de adminículo para defasar a ação da PF na investigação. A cada questionamento sobre o ímpeto de divulgação nos casos levantados como escândalo, ressurge a ideia reducionista em relação ao caixa – 2. Os caciques políticos envolvidos em investigações, na iminência de verem seus nomes na lista de Janot, reagrupam-se. A qualquer momento, na calada da noite surgirá a votação para anistiar o caixa-2.
Estratégia
Alegações denominadas de “fatos pontuais”, “desconhecimento da origem do dinheiro irregular”, e coisas assim, ganham foro de uma grande desculpa para o crime organizado de corrupção e crime eleitoral. Até a velha e surrada argumentação de que a corrupção sempre existiu serve para os que atuam para anestesiar a consciência nacional. O momento histórico é importante e urgente demais para afrouxar o combate à corrupção.
Jornada
A crise financeira atinge a logística do grande evento cultural e social de Passo Fundo. A ideia ressurge, no entanto, com vigor moral e exige participação de todos. Teremos um ano importante com a realização do evento na Capital Nacional da Literatura.
Analfabeto
A questão de valores é sempre sublime e se sobrepõe aos sintomas formais e aparentes. O prefeito Antônio Ramos de Lima, que administrou Quixadá – PE teve sua candidatura validade judicialmente mesmo contestado por ser analfabeto. Mesmo com essa pecha, governou com dedicação e foco educacional exemplar. O município destacou-se pelo crescimento na estrutura educacional. Sustentou seu ideal na prioridade de valores.
Vila Luiza
A entrega à comunidade da escola da Vila Luiza é a conjugação de esforços do poder público que engrandece o compromisso de gestão municipal. Muito bom, prefeito Luciano. Quanto mais destinarmos bens ao dispor de todas as pessoas e quanto maior a prioridade atingida, mais fácil será a conquista do povo humilde.
Comentário
Falava com meu filho, que reside em Porto Alegre, sobre atendimento à saúde. Concluiu que Passo Fundo tem uma das melhores redes de atendimento médico hospitalar. A eficiência da saúde pública em Passo Fundo é melhor que na Capital, tanto na rede pública como nos planos de assistência privada. Não dá para se iludir com a cidade grande.