Obras da Anna Luisa ainda não começaram na escola

Promessa era de início dos reparos na segunda semana de março

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Problemas na rede elétrica e no telhado da escola permanecem Crédito: Problemas na rede elétrica e no telhado da escola permanecem Crédito:
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No início do mês, o secretário de Educação,Luís Antônio Alcoba de Freitas, esteve em Passo Fundo para assinatura do contrato de reformas nas escolas Anna Luisa Ferrão Teixeira e Eulina Braga. Na ocasião, a previsão era de que na semana seguinte os reparos já começassem a ser feitos. Passadas duas semanas, o material de construção permanece parado na em uma das instituições.

Os problemas na rede elétrica e no telhado da escola Anna Luisa Ferrão Teixeira se arrastam desde setembro do ano passado, após um temporal. O prédio interditado tem nove salas de aula. Sem esse espaço disponível, a direção se organizou com três turnos reduzidos: 8h às 11h; das 11h às 14h e das 14h às 17. De acordo com a vice-diretora do turno da noite da escola, Juliana Leitão, os alunos estão perdendo aulas e terão de recuperar essas horas no fim do ano. “Estamos fazendo o possível para atender todos os alunos da manhã e da tarde”, informou.

O coordenador da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Santos Olavo Misturini, afirmou que o projeto ficou empenhado no setor jurídico sofrendo análise. De acordo com Misturini, ele já foi despachado e nesta quinta-feira (23) deve ser publicado no Diário Oficial do Estado. Após a publicação, o projeto é encaminhado à coordenadoria que poderá chamar a empresa para assinatura e, enfim, dar início nas obras. O coordenador informou que se publicado nesta semana, já na próxima as obras deverão iniciar.

Turno da noite

Além das obras atrasadas, outra reclamação da escola é com relação aos alunos do 1º ano do ensino médio noturno. Com cerca de 10 alunos, existe a probabilidade de encerrar a turma pela baixa procura. Juliana informou que há mais estudantes, mas que não conseguiram se matricular uma vez que o Estado não está ofertando essas vagas na Central de Matrículas. “Mais tarde acarretaria no fechamento de todo o ensino médio noturno”, aponta a vice-diretora.

Para ter uma turma, seria necessário ter de 20 a 25 alunos, conforme Misturini. O coordenador afirmou que as vagas estão abertas, mas que se essa semana não forem preenchidas, irá reavaliar a situação. Misturini informou que não há número suficiente de alunos e que se as vagas não forem supridas, os alunos terão de ser encaminhados para outros espaços. Juliana teme pelos alunos que não têm como estudar em escolas do centro. “Não é a realidade dos alunos. Eles irão parar de estudar”. Por isso, os professores e alunos estão mobilizados a fim de conscientizar a comunidade sobre o fato e chamar o maior número de estudantes para que a turma não seja encerrada e os alunos redistribuídos.

 

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