Fim de semana de veranico

Chegada de ar seco à região traz consigo temperaturas típicas do veranico de maio

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Temperaturas sobem neste fim de semanaTemperaturas sobem neste fim de semana
Temperaturas sobem neste fim de semana
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Depois de uma sequência de dias frios, este fim de semana em Passo Fundo deve ter temperaturas típicas do veranico de maio, graças à chegada de um ar seco à região nessa sexta-feira. Tanto o sábado quanto o domingo terão céu claro a parcialmente nublado, com temperaturas que variam de entre 14°C e 24°C.

De acordo com o observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet, Ivegndonei Sampaio, a temperatura deve cair ligeiramente na madrugada de segunda-feira, com a mínima chegando a 12°C, mas nada comparado aos dias mais frios enfrentados no fim de abril. Quanto à chuva, ela não deve retornar à região até o próximo de fim de semana. “Se as pancadas de chuva vierem a ocorrer nesse período, não deve ser em volume expressivo. Pelo menos até o dia 15 deste mês, não devemos ter chuvas parecidas com as que tivemos em alguns dias de abril”.  Ainda de acordo com Sampaio, somente em abril foram registrados 296mm de chuva, enquanto a média para o mês é de 100mm. Neste período, somado aos primeiros três meses do ano, o acumulado de chuva  em 2017 já chegava a 48% do esperado para todo o ano, que é de 1800mm.

Quanto ao prognóstico para o trimestre, são esperadas condições de neutralidade na temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central, sem a presença dos fenômenos La Niña e El Niño. “Pela experiência que temos aqui, em anos de neutralidade, muitas vezes não se confirma a quantidade de chuva esperada para cada mês, porque como é de neutralidade muitas vezes é imprevisível, tanto na questão das chuvas quanto das temperaturas”. O prognóstico indica ainda que neste mês as temperaturas máximas devem ficar pouco abaixo da média, enquanto nos meses de junho e julho elas ficarão um pouco acima. “Isso significa que se se vier a confirmar o prognóstico, nós não teremos um inverno de frio intenso. Não será nem próximo do que foi o de 2016”, explana Sampaio. 

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