Nosso cenário
Na escola nos ensinaram que temos verão, outono, primavera e inverno. Aqui em Passo Fundo, área subtropical, temos as quatro estações bem definidas. O clima é classificado como temperado, porém o ideal seria dizer que é bem temperado, pois no verão suamos de calor e no inverno trememos de frio. Mas entre esses extremos estão as estações intermediárias, o outono e a primavera. No outono nos encantamos com um cenário único: as folhas douradas nos plátanos da Praça Tamandaré. Já na primavera, abundam árvores floridas por todos os lados. Lindo né? Mas, juntamente com esse colorido encantador, outono e primavera trazem variações bruscas de temperatura. O ar seco do outono e o ar primaveril provocam espirros, resfriados e alergias. Mesmo assim, nós não temos o que reclamar da paisagem. Entre um espirro e outro, observe a beleza das folhas em tom pastel levadas pelo vento.
Baderna I
Aumentaram as ações do poder público para conter a baderna nas noites passo-fundenses. Um trabalho que será ainda mais eficaz quando vigorar a lei que proíbe o consume de bebidas alcoólicas em vias públicas. Mesmo assim, a situação vai ganhando novos e perigosos contornos. Vai além do barulho e da bebedeira, pois já queimam pólvora. De quem é a culpa? Ora, os principais culpados são os próprios baderneiros. É uma questão comportamental. Resolveram beber nas calçadas e, assim, virou moda. Um hábito que deu início à baderna, um quadro que noite a noite vem piorando.
Baderna II
É claro que a instrumentalização do poder público será essencial nessa luta. Mas não é apenas isso, pois a solução não virá num passe de mágica. A questão está em outras duas pontas: baderneiros e fornecedores. Para os baderneiros o remédio deve partir do berço: educação. Na outra ponta estão os vendedores do kit tragédia, que compõem a bebida acessível dos baderneiros. Ao invés do fechamento de pontos de venda, ocorre o contrário. Ali, no olho do furacão, surgiu mais um local oferecendo o kit tragédia. Ora, isso é no mínimo irresponsabilidade. É a sociedade remando contra a própria sociedade.
Bolso
Sábado, véspera do Dia das Mães, tinha movimento nas ruas e muita gente nas lojas. Os presentes foram comprados, mas isso não significa que houve um grande faturamento. Pelo que pude ouvir nas lojas, a maioria optou por adquirir presentes mais acessíveis. Por um lado foi positivo, pois as pessoas não deixaram de comprar. Por outro, foi negativo porque gastaram menos. Não é necessário um tratado de economia para entender que isso é normal. O gasto é proporcional ao tamanho do bolso.
Antônia
Alguém sabe o que é uma ansiedade coletiva? Pois passamos por isso nos últimos meses aqui na redação. Uma ansiedade que acabou na noite de sexta-feira passada. Enfim, Antônia chegou! Linda e paparicada por todos, raiou com ares de princesa. Agora vivemos uma alegria coletiva. Mas nada que se compare aos imensuráveis sorrisos da Cissa Battistella e do Antônio Carlos Mira. Bem-vinda, Antônia. Beijos.
Trilha sonora
Bons tempos em que a música italiana era ouvida por aqui. Foi assim em 1970, quando Guido Renzi gravou Tanto Cara.
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