OPINIÃO

Fatos 30.05.2017

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Desocupação

Os vereadores da oposição criticaram fortemente a ação de desocupação da área da Codepas, durante a sessão plenária de ontem à tarde. Alguns vereadores governistas também concordaram que houve exageros. A desocupação da área foi na quinta-feira e as casas foram completamente destruídas a partir das 15h, horário limite para que as 30 famílias que ali estavam, deixassem o local. Muitos não conseguiram carregar tudo o que tinham. Passo Fundo possui mais de 50 áreas ocupadas: públicas e privadas. O déficit habitacional é um problema de cidades em desenvolvimento e difícil de ser resolvido pelas administrações públicas. O imbróglio jurídico envolvendo a área da Codepas vem desde o final da década de 1990. Passou por vários prefeitos, mas o seu desfecho veio agora com sentença transitada em julgado. Não havia mais o que fazer: era preciso cumprir e decisão, que é inquestionável sob o ponto de vista jurídico. O local ocupado, além de ser público, faz parte de área de preservação ecológica. As famílias estavam cientes de que precisavam desocupar a área dentro do prazo. Apesar de sabermos que todo o processo transcorreu na mais absoluta transparência em suas esferas, uma desocupação envolve traumas e a questão humana não deveria ser dissociada, jamais, do que é absolutamente legal e justo. 

BOE

O governador José Ivo Sartori assegurou ontem aos representantes da Uampaf que os policiais do Batalhão de Operações Especiais retornam para Passo Fundo até julho. Um documento foi entregue pelo presidente da entidade Luiz Valendorf, vereador Saul Spinelli, que também é vice-presidente da Fracab.

Contas

O deputado Juliano Roso, PCdoB, faz prestação de contas do mandato. No fim de semana, esteve no Bairro Vila Nova, em Passo Fundo. Também percorre cidades da região

Investimento

O investimento de R$ 117 milhões que a Italac vai fazer, inclui todas as unidades no Estado. Passo Fundo leva a maior fatia: R$ 75 milhões. Em tempos de crise, eis uma excelente notícia.

Recado

Com um recado destes....O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes disse ontem que é absolutamente normal um pedido de vistas no julgamento de qualquer processo e que não cabe ao Tribunal resolver problema político do país. Ele se referiu ao julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, cujas sessões iniciam no dia 6 de junho.

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