OPINIÃO

Fatos 06.06.2017

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O Brasil das incertezas

Nunca antes na história deste país se viveu tamanha incerteza diante do futuro. É certo que vivemos o presente.Mas é certo que precisamos ter projetos para o futuro. Não fosse assim, como organizar a vida, como fazer projetos, planos, etc. Precisamos pensar no futuro com segurança. Coisa que, no Brasil, nestes últimos três anos e meio não tem sido nada fácil. Quando pensamos que a coisa engrena, vem um avalanche de neve congelando qualquer perspectiva. O julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE vai selar o futuro de Michel Temer e abrir um horizonte inimaginável até bem pouco tempo. Estamos na iminência, em se confirmando a vacância do cargo, de uma eleição indireta pelo Congresso Nacional, na sua pior formação de todos os tempos. Sim, eleições indiretas. É o que diz a Constituição. Não é o melhor caminho e, por mais paradoxal que possa ser, o processo indireto se cumprido com êxito, representará assegurar o Estado Democrático de Direito. Hoje, os olhos se voltam para o TSE. O Judiciário, até o momento, tem sido, como é em uma democracia, a esperança de reparação dos danos causados. Então, que se faça Justiça.

Escárnio da política

Observem que a reforma mais importante e essencial para o país é a política. O PSDB é o causador do julgamento que começa hoje. Este mesmo partido definiu permanecer na base aliada de Michel Temer até o resultado final do TSE. Se Temer for condenado, porque Dilma já sofreu impeachment, então os tucanos abandonam o ninho do Poder. E isso não é feito às escondidas. É escancarado, para quem quiser ver e sem vergonha na cara.

Correção

É o prefeito de Ernestina, Odi Boehm, um dos três prefeitos que responde a processo de cassação do mandato junto ao TRE-RS, e não Coxilha como o mencionado pela colunista, no fim de semana. Soma-se a ele, os prefeitos de Mato Castelhano e Pontão. No entendimento de especialistas, os casos são reversíveis.

Prazo para responder

A Polícia federal encaminhou ontem 84 perguntas ao presidente Michel Temer, referente ao caso da delação da JBS. O presidente tem 24 horas para responder, mas também tem o direito de não responder.

Articulação

Nos bastidores da política local, tem partido (grande) articulado para convencer nome de peso a disputar a Câmara dos Deputados.

 

 

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