Agências bancárias não poderão ficar sem vigilância armada

Já está em vigor a lei municipal que obriga todos os bancos e cooperativas de crédito a contratarem vigilantes armados 24 horas por dia, incluindo em finais de semana e feriados

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Lei foi proposta pelo vereador Patric CavalcantiLei foi proposta pelo vereador Patric Cavalcanti
Lei foi proposta pelo vereador Patric Cavalcanti
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A vigilância nas agências bancárias deve ser reforçada em Passo Fundo. É que está valendo desde o começo deste mês uma legislação que obriga todos os bancos e cooperativas de crédito a manter serviço de vigilância armada constante. De acordo com a lei municipal nº 5.225, os estabelecimentos deverão ter profissionais contratados para uma cobertura de 24 horas por dia, durante todos os dias da semana – incluindo sábados, domingos e feriados. A definição – que veio através de uma proposta do vereador Patric Cavalcanti (DEM) – deixa esclarecido que os vigilantes deverão ser profissionais devidamente uniformizados e, mais que isso, adequadamente preparados para impedir ou inibir ações criminosas. Eles deverão permanecer dentro das agências, em local protegido com dispositivo de segurança. Além disso, também deverão estar munidos de sirene e terminal exclusivo para comunicação com os órgãos de segurança pública.

“A segurança é um clamor social, principalmente porque vivemos uma instabilidade na área. Os comandantes da Brigada Militar já têm se posicionado sobre a necessidade de os bancos se responsabilizarem pela sua vigilância. Certamente, a permanência de um vigilante armado no interior das agências deixará mais tranquilo aquele que precisar utilizar os terminais”, disse o vereador proponente da lei. O Sindicato dos Trabalhadores de Agências Bancárias de Passo Fundo também se declarou favorável a decisão, mas chamou a atenção para a fiscalização da efetividade da lei. “Somos, sim, favoráveis a segurança de nossos trabalhadores e clientes, mas esta lei precisa sair do papel, caso contrário cai no esquecimento”, cobrou o representante do sindicato, Setembrino Dal Bosco.

Questionada sobre a demanda, a Associação de Bancos do RS preferiu não se manifestar a respeito.

A matéria completa você confere na edição impressa de O Nacional.

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