Marcando no tempo
Lá pelos meus 18 aninhos, enxergava um cara com 30 anos como um senhor. Com 40 ou 50 já era considerado um velho. Imaginem o que eu pensava a respeito de quem tinha mais de 60 anos? Meus conceitos foram mudando radicalmente com o passar dos anos. E não foi em causa própria, pois o tempo nos oferece novos ângulos para observar a idade dos outros. Para cima e para baixo. Essa cronologia tem uma concepção bem diferente quando não se trata de pessoas. As cidades, empresas ou marcas, ostentam um grande orgulho pela antiguidade. O tempo deixa marcas no corpo das pessoas, mas valoriza as corporações mais velhas. Em muitas situações, chegar ao centenário é uma façanha. Então, dizer o quê sobre os 92 anos de O Nacional? Ora, que faltam apenas oito anos para a festa do centenário. Ou seja, é logo ali!
Lições da chuva
Depois da chuva vem o trabalho. É hora de reconstruir aquilo que a chuvarada estragou. Com o excesso de água, soltaram muitas lajotas nas calçadas. Infelizmente, poucos proprietários estão restaurando o passeio público. Também é o momento para recuperar e redimensionar tubulações. Ainda ficaram rachaduras e buracos no asfalto. Mas, nesse período, o mais importante é tirar proveito das lições deixadas pela chuva. Uma delas foi demonstrar o perigo que representam as árvores podres ou ocas. Depois de encharcadas, ficam muito pesadas e acabam quebrando e podem causar vítimas. Áreas onde ocorreram alagamentos também merecem melhorias e ações preventivas. Enfim, não podemos perder o embalo das águas para nos prevenir em relação às próximas chuvas.
Fumaça globalizada
Nem mesmo eu acredito que há seis anos parei de fumar. Mas continuo atento às marcas e embalagens. Tempos de piá colecionava carteiras, montava álbuns em cadernos colando recortes das embalagens. Eram marcas brasileiras de cigarros sem filtro como Continental, Hollywood, Belmont, Tufuma, Eldorado e Lincoln. Com filtro tinha Minister, Rochester, EF e Presidente. Agora, conhecidas marcas brasileiras estão sendo substituídas por marcas internacionais. Carlton virou Dunhill, Free está mudando para Kent e Dallas é Chesterfield. Será que nessa globalização sai uma fumacinha de royalties?
Sem atrativo
Em Passo Fundo, os supermercados fecharam no feriado de Corpus Christi e neste domingo. De quinta-feira a domingo, ou seja, em quatro dias, abriram em dois e fecharam em outros dois. Os fechamentos começaram com datas especiais, depois vieram os domingos a cada mês e mais feriados. Passo Fundo, como uma cidade de porte, tinha supermercados fechados apenas em algumas datas. Eram exceções. Agora a exceção virou regra e já estamos perdendo para cidades bem menores. Isso é um desprezo ao próprio perfil da cidade, agora uma terra de passagem sem um importante atrativo para uma parada.
Trilha sonora
Em 1972 as músicas das telenovelas conquistavam o público brasileiro. Uma faixa romântica da trilha de Selva de Pedra embalou muitas paixões. Era ligar o rádio e estava rodando B J Thomas: Rock And Roll Lulluby
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