OPINIÃO

Ponto de vista

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A população de Getúlio Vargas e dos municípios da região foram surpreendidos pela informação de que o prefeito e vice-prefeito de Getúlio Vargas haviam perdido seus direitos políticos por oito anos e seus diplomas cassados. A sentença em primeira instância foi proferida no dia 29 de junho e publicada no Diário Eletrônico do Tribunal Regional. A repercussão nas redes sociais foi imediata. Na ânsia de dar a notícia em primeira mão o fato foi amplamente divulgado sem que as partes ou seus representantes legais fossem ouvidos.

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No mesmo instante em que o despacho repercutia no Facebook tinha inicio a sessão ordinária na Câmara de Vereadores. Prudente a bancada de oposição formada por três vereadores do PMDB não abordou o assunto no grande expediente. Para o final da sessão, reservado ao pequeno expediente não houve inscrição, e o público presente aguardou em vão a repercussão do caso. O prefeito Maurício Soligo (PP), que passou a sexta-feira (30) em Porto Alegre, se reuniu na manhã de sábado (01) com o vice-prefeito Elgido Pasa (PP) e o advogado Márcio Franzon.

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O prazo para apresentação da defesa estipulado pela Juíza da 70ª Zona Eleitoral encerrava na quarta-feira (05), mas os embargos foram entregues dois dias antes. O chefe do executivo e seu vice permanecem à frente do governo e o recurso tramita agora junto ao TRE/RS. As denúncias contra a coligação União por Getúlio Vargas, formada pelo PP/PTB/PSDB/DEM/PSC/PSD, foram apresentadas ao Ministério Público Eleitoral ainda durante a campanha. Elas foram protocoladas pela coligação Renovar para Crescer, formada pelo PMDB, PSB e PDT, e pelo Partido dos Trabalhadores.

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No despacho dado pela Juíza Mariana Bezerra Salamé consta a prática de condutas vedadas, com a elaboração e distribuição de material de campanha. Ele teria sido produzido e custeado com recurso público, amparada na similaridade entre material de propaganda institucional publicitário “Prestação de Contas da Administração Municipal 2012 – 2015”. Consta também abuso de poder político e realização de pavimentação asfáltica nos finais de semana e em horários extraordinários visando obter votos. Soligo afirmou a coluna que não houve crime eleitoral. E que foi eleito com 51,10%%, enquanto que os outros dois candidatos juntos obtiveram 48,80% dos votos válidos.

Curtas:

# O PRB deverá estrear em 2020 nas eleições municipais de Getúlio Vargas com candidatos a vereador e cogita disputar à majoritária.

# Presente em vinte municípios da região o PRB possui na área da Amau dois prefeitos, um vice-prefeito e dez vereadores.

# Assessor do deputado federal Carlos Gomes (PRB), Elves Palkewich fixou residência na cidade de Getúlio Vargas.

# Natural de Paulo Bento, o assessor parlamentar atende as regiões do Alto Uruguai e do Planalto.

# Criada por força de lei no mês passado a Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas passa a oferecer o serviço de Ouvidoria.

# O cargo de Ouvidor não será remunerado e o titular eleito por seus pares anualmente, podendo ser reconduzido por mais um ano.

# Para o período que encerra em 31 de dezembro o presidente da Câmara, Vilmar Soccol (PTB) indicou o vereador Elói Nardi (PP).

# Empresários políticos de diferentes partidos e jovens atenderam o convite e participaram da reunião organizada por dirigentes do Partido Novo (PN).

# O encontro foi realizado na noite de segunda-feira (03), na Cantina Giacomel, em Erechim.

# O vice-presidente estadual, Alexandre Araldi, apresentou os estatutos, que estabelece que só possa se filiar ao PN quem tiver a ficha limpa.

# Os aceitos nas fileiras do Novo precisam pagar meio salário mínimo por ano, e os eleitos para qualquer cargo somente podem buscar uma reeleição.

# O Novo, que no ano passado elegeu um vereador para a Câmara de Porto Alegre, é defensor do livre mercado, meritocracia no serviço público e é declaradamente contrário ao fundo partidário.

Dito & Feito:

Na quinta-feira (06), o prefeito de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira (PP) tomou posse na presidência da Famurs. 

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