OPINIÃO

Fatos 11.07.2017

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Candidato ao Senado

O presidente estadual do PSB/RS, Beto Albuquerque, confirmou no último sábado, durante encontro regional realizado em Passo Fundo, a disposição de concorrer ao Senado Federal nas eleições de 2018. Foi durante atividade de interiorização promovida pela bancada do partido da Assembleia Legislativa. Diante de 250 lideranças de 30 cidades da região, Beto lembrou sua trajetória no PSB e o crescimento da sigla. "Estou sem mandato, mas tenho raízes profundas na construção desse partido, o que me torna cada vez mais comprometido com as nossas lutas", disse ao afirmar que está preparado para representar os gaúchos no Senado e que a pré-candidatura ao cargo está lançada com o fortalecimento das lideranças das bases aliadas, com eventos em vários municípios para mobilizar o partido. “Que em 2018 tenhamos coragem e juízo de nos distinguir desta geleia geral que virou a política!”. O caminho para as eleições do próximo ano está sendo construído a partir de uma grande aliança (a coluna já tratou da articulação) entre PMDB, PP, PSB e PTB.

Caminho aberto

Em oficializando a disposição de Beto na disputa ao Senado, o caminho está aberto para o prefeito Luciano Azevedo concorrer a deputado federal. Não terá como rejeitar a um apelo do partido, diante da oportunidade.

Pouca mobilização

Passo Fundo tenta se articular, através do Conselho Municipal de Desenvolvimento, para melhorar o seu desempenho na Consulta Popular programada para os dias 1, 2 e 3 de agosto. Em consequência da baixa participação no ano passado, o município perdeu recursos para este ano. Perdeu para cidades bem menores. É incompreensível que um município com 200 mil habitantes, mais de 140 mil eleitores tenha mobilizado apenas 2,5 mil eleitores na votação que definiu prioridades ao orçamento do Estado.

Relatório

Algumas frases do relator da denuncia contra o presidente Michel Temer são emblemáticas, considerando que Sérgio Zveiter (PMDB):

"Não é fantasiosa a acusação"

É necessária a investigação dos fatos”.

“Estão demonstrados na denúncia sólidos indícios da prática delituosa."

 

Se o presidente Michel Temer sobreviver ao Plenário da Câmara, será por muito pouco, o que eleva a possibilidade de ele não resistir a uma segunda denuncia. É muito provável que ele já não sobreviva a esta denuncia, depois do relatório do deputado Zveiter. E não é somente pela certeza de que há indícios fortes de corrupção que merecem ser investigados. Mas, também, uma questão de sobrevivência política de cada um dos parlamentares, às vésperas das eleições. Quem, de sã consciência ficaria ao lado de alguém acusado de corrupção passiva com tantas provas contundentes e com uma popularidade que chega aos minguados 7%? 

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