Transporte público deve voltar a partir das 18h

Onda crescente de assaltos e violência são principal enfoque da categoria. Manifestação que começou na frente do Fórum seguirá em direção à Câmara de Vereadores

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Paralisação semelhante ocorreu em 2013 na cidadeParalisação semelhante ocorreu em 2013 na cidade
Paralisação semelhante ocorreu em 2013 na cidade
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Mais de 50 assaltos desde o começo do mês passado: este é o dado apresentado com indignação pelo Sindicato dos Trabalhadores de Coletivos Urbanos de Passo Fundo (Sindiurb). De acordo com a entidade de classe, a onda de assaltos e violência no transporte público da cidade voltou a crescer. “Não tem um só dia que a gente fique sem registrar um caso desses nos ônibus”, disse o presidente, Miguel Valdir da Silva. O estopim, no entanto, foi quando dois funcionários precisaram ser afastados após receber ameaças de um criminoso. “Precisaram entrar em férias, porque o assaltante vivia ameaçando que eles iam morrer”, relata ele. Por este motivo, os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades nesta segunda-feira (17): no período da tarde, das 14h às 18h, os ônibus não devem circular pela cidade.

A manifestação começou em frente ao Fórum, onde a categoria chamou a atenção para a fragilidade do Poder Judiciário. “A onda de assaltos é feita de fases”, começa o sindicalista. “Em dezembro estávamos com o mesmo problema e então dois ou três foram presos, e isso deu uma acalmada. Agora eles saíram e começa tudo de novo. Sem contar que um dos juízes soltou o assaltante que ameaçava os nossos colegas por dizer que ele não representava risco à sociedade. É um absurdo”, desabafou. A partir dali, eles seguirão para a Câmara de Vereadores, onde deverão assistir a sessão plenária e pressionar os parlamentares. “Nosso único pedido é que a Prefeitura e a Câmara resolvem o que quer que tenha entre Passo Fundo e Carazinho para que resolvam esta questão das verbas para ampliação do Presídio, que está num vai-e-volta permanente”, completou. Segundo ele, até o fechamento desta edição, os trabalhadores da Coleurb e Transpasso já haviam decidido em apoiar a manifestação. Já os trabalhadores da Codepas seriam consultados nesta manhã (17). “Infelizmente teremos que mais uma vez prejudicar a população, mas não suportamos viver neste clima de insegurança. Todos merecemos um pingo de segurança nesta cidade”, terminou. 

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