OPINIÃO

Fatos 02.08.2017

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(IN)sustentável (IN)segurança

Cerca de 80% dos estabelecimentos do ramo de ótica e joalheria de Passo Fundo sofreram algum tipo de roubo nos últimos 10 meses. O índice preocupa tanto que ontem à noite, os lojistas se reuniram com representantes da polícia civil e da Brigada Militar para fazer um apelo e tentar encontrar uma saída. “Tem lojas que estão trabalhando com portas fechadas, porque não há mais condições”, desabafou o empresário Paulo Pontual, um dos articuladores do encontro. Segundo ele, há uma organização criminosa que funciona como empresa de assalto: uma equipe para praticar o delito, outra para repassar ao receptador que, por sua, faz a venda ao cliente. A Brasóptica, por exemplo, está implantando sistema de segurança para trabalhar de portas fechadas, segundo o empresário Fernando Stefani. A preocupação que aparece organizada pelo ramo de ótica e joalheria é compartilhada por todos os lojistas. Há estabelecimento comercial que sofre tanto com os assaltos, que os proprietários desistiram de fazer ocorrência, revela um empresário que prefere não ser identificado.

Redução

Sem policiamento ostensivo não há solução eficiente. A Bike Patrulha perdeu efetivo nos últimos tempos. Passou de 16 para 06 policiais. Isso que a patrulha foi totalmente equipada pela Câmara de Dirigentes Lojistas. A boa nova é o retorno do BOE a Passo Fundo. Os policiais chegaram ontem na cidade e já estão à disposição de qualquer chamado. Operações serão realizadas nos próximos dias.  

Preço à vista

Alguns postos de combustíveis de Passo Fundo estão praticando o que o Código de Defesa do Consumidor considera como fraude: não indicar que preço à vista e o preço a prazo tem valores diferenciados. O valor destacado é sempre o menor e abaixo dele, quase imperceptível, a indicação de que é somente à vista (no dinheiro). O preço a prazo ou no cartão é majorado. Mas, isso, muitos consumidores só ficam sabendo depois de abastecer e aí é tarde demais.

Emendas

Deputados que rechearam seus mandatos com emendas gentilmente liberadas pelo governo de Michel Temer nos últimos dias, já começam a fazer campanha nos currais eleitorais. Fazem aquela média para 2018, o governo ganha voto na Câmara para barrar denúncia de corrupção contra o presidente e, as entidades e instituições beneficiadas com o dinheiro comemoram. Tudo isso seria diferente se este dinheiro viesse direto do orçamento para quem de direito deve receber. A figura do atravessador é que encarece o processo. E como encarece...conta que estamos pagando a duras penas.

Vergonha!

E como tudo é possível no atual mandato...e como o Brasil vive suas primeiras vezes em muitas coisas...não será diferente hoje. Esperem por qualquer resultado.  

 

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