Passo Fundo está no topo da lista entre as melhores cidades do Rio Grande do Sul para envelhecer com mais saúde. É o que diz o ranking do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), medido pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado da pesquisa saiu esta semana e Passo Fundo aparece em primeiro lugar.
No Rio Grande do Sul, 12 cidades consideradas grandes – com população acima de 200 mil habitantes – foram investigadas. Primeira no ranking, Passo Fundo superou até mesmo a capital gaúcha e destacou-se por oferecer as melhoras ofertas de serviços médicos. Quando comparada a todas as cidades grandes do país, Passo Fundo aparece em 4° lugar e supera, inclusive, grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo. Para o prefeito do município, Luciano Azevedo, a posição de destaque na pesquisa pode ser atribuída à qualidade da rede de saúde, às opções de lazer disponíveis e o grande número de espaços públicos para convivência da população. “O envelhecimento, para que seja saudável, depende de uma série de elementos e Passo Fundo é uma cidade que tem tudo para que as pessoas se sintam bem. Isso está representado neste índice”, declara.
O prefeito destaca também o papel dos programas de atenção ao idoso, que pertencem à Coordenadoria Municipal de Atenção ao Idoso (COMAI) da Prefeitura de Passo Fundo. Entre eles, os 50 grupos de convivência, que atendem hoje mais de três mil pessoas com idade superior aos 60 anos. “Estes grupos são muito importantes por proporcionar socialização, lazer, esportes e atividades culturais. Nós temos procurado, ao longo dos anos, integrar os idosos cada vez mais à comunidade em geral, para fazer com que eles se sintam participantes na vida da cidade. Para isso, a coordenadoria do idoso atua de forma muito intensa, com muitos programas que não só cuidam dos idosos, mas que valorizam a presença delas na comunidade”.
Grupos de convivência
Coordenadora do COMAI, Cândida Bertoncello reitera a importância dos grupos de convivência como uma forma de manter os idosos em uma vida ativa, o que contribui para a qualidade do envelhecimento. Além dos grupos de convivência, a COMAI mantém também 10 projetos que envolvem cursos de idioma, dança, música, informática e o encaminhamento de idosos para consultas médicas, acelerando o atendimento. “Acho que a prefeitura faz um ótimo trabalho para ajudar as pessoas mais velhas: dispõe do programa ‘Vacina em Casa’, que leva a vacina contra a gripe até a casa do idoso que não pode se deslocar; há a dispensação de remédios às comunidades, o que faz com que as famílias comecem a atender melhor o idoso e dar a medicação na hora certa; realiza a compra de vagas em instituições particulares de longa permanência, para aqueles idosos que não tem condições de pagar pela permanência em uma. São diversas formas de apoio que acabam formando uma rede, capaz de levar mais qualidade de vida para a terceira idade”, observa.