O progresso
O mundo muda, substituímos palavras de uso cotidiano, a paisagem ganha novas formas e reconhecemos transformações. Antigamente ouvíamos falar em progresso. Hoje os discursos falam em desenvolvimento. Na condição de cidade-polo, o crescimento de Passo Fundo não pode ser observado de uma forma isolada. Assim como as células, recebe energias do que está em seu entorno. Batendo (há tempos) na trave dos 200 mil habitantes, também representa uma centena de localidades. São municípios de uma terceira geração, pois surgiram de municípios emancipados de Passo Fundo. E é ali que reencontramos o propalado progresso. Povoados e vilas cresceram e hoje têm características urbanas de cidades. A agropecuária, claro, é o carro-chefe. Mas também foram criadas muitas indústrias, além de um comércio próprio. Ora, isso comprova que houve um grande desenvolvimento nessas comunidades. Foram anos e anos de espera e de trabalho, mas o progresso chegou. Uma volta pela vizinhança permite um novo olhar sobre Passo Fundo, justificando a sua conotação metropolitana.
Convencimento I
Pelo que sabemos, convencer aos outros faz parte da história da humanidade. No próprio comércio, um bom vendedor necessita convencer o cliente. Os políticos, então, gastam o verbo para convencer os eleitores. Pregadores religiosos também necessitam do convencimento para fortalecer seus rebanhos. A propaganda é um método de convencimento, enaltecendo as qualidades dos produtos. Não há nada de errado em tentar convencer as pessoas, vendendo mercadorias, crenças ou ideias. O que não pode ocorrer é a propaganda enganosa. Agora, com as novas mídias coladas em nossas mãos, multiplicaram se as facilidades para atingir o intelecto dos outros. E é exatamente nessa pulverização indiscriminada que vem sendo travada uma verdadeira guerra pelo convencimento. Uma guerra perigosa, um jogo sujo e sem o mínimo compromisso com a verdade.
Convencimento II
Os argumentos são apelativos e até beiram ao ridículo, mas são convincentes. Surge um convencimento através de atos repetitivos, que propiciam um bombardeio de pseudoinformações para gerar um pensamento coletivo. Ou, pior, também provocam uma confusão generalizada. Essa prática é uma arma que, sem nenhum escrúpulo, propaga o falso. Vai convencendo por afinidades ou atraindo o inconsciente coletivo. Mas, quando éramos crianças, nossos pais e professores nos ensinaram que é muito feio mentir. Em casa ou na escola, éramos punidos quando mentíamos. Então, por que hoje tem gente grande espalhando mentiras? As motivações são inescrupulosas em busca do convencimento. Mas também são oportunistas, que mentem deslavadamente porque sabem que não serão punidos. Assim, parece que a covardia é coadjuvante neste convencimento.
Terraplanistas
A terra não é redonda. Isso é o que dizem os terraplanistas, um grupo de pessoas que acreditam que a Terra é plana. Entendem que a Lua e o Sol são menores e ficam bem mais próximos. Os terraplanistas têm grupos em redes sociais e pretendem realizar algumas missões para comprovar suas teses. Enquanto isso, seguimos girando...
Trilha sonora
Um grupo que revirou o tango. Gotan Project: Last Tango in Paris
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