Estamos em obras
Estamos em obras tem o significado de transtorno pelo desenvolvimento. Obras são necessárias e sempre serão muito bem-vindas. Aliás, tomara que tenhamos muitas e muitas obras por aí. Mas, já que o objetivo é melhorar, a concepção dos serviços também deve ser aperfeiçoada. O foco poderia ser a diminuição desses transtornos agregados ao desenvolvimento. Não é de agora a ideia para realizar alguns serviços na madrugada, praticamente eliminando os incômodos para a população. Uma proposta que, claro, terá um pequeno custo adicional. Ora, mas esse custo é pelo benefício de todos. Além disso, aumentará a segurança e facilitará as condições de trabalho para o pessoal. E, em ação menos radical, podem delimitar os horários de alguns serviços urbanos. É o caso das pinturas das faixas de segurança e de outras sinalizações. Por que fazer esse serviço em horários considerados de pico? Por que obstruir o já prejudicado fluxo de veículos? Isso cria transtornos que, dependendo da situação, atrapalham muito a vida das pessoas. Evitar incômodos também é uma obra. Isso é uma obviedade inseparável do bom senso.
Mais obras
Se observarmos as obras públicas, não importa o nível ou se terceirizadas, encontraremos muita evolução em relação à segurança. Nas cidades ou nas rodovias, melhoraram muito em termos de sinalização. Mas, ao que parece, ainda não dispõem de tecnologias para diminuir a sujeira. E, em alguns casos, até mesmo o mau cheiro. Na semana passada, por um acidente de obra ou pela obra do acidental, a erupção de um esgoto cloacal infestou o cruzamento das avenidas Brasil com General Netto. Por dois ou três dias, o líquido correu pela pista até desembocar no sistema fluvial. Mas isso parece não ser um problema, pois a rede pluvial exala o mesmo perfume da cloacal. Isso, sim, merece uma grande obra. A obra da fiscalização.
Ocupação
O amigo entusiasta João Machado nos enviou alguns números sobre os voos regulares em Passo Fundo. Com base nos relatórios da Anac, ele publicou o levantamento em seu blog Gaúchos Spotters. Em julho, Viracopos - Passo Fundo (somente ida) teve 6406 assentos ofertados, 5725 ocupados, com índice de 89,4% de ocupação. Em agosto, já com um terceiro voo da Azul, a oferta subiu para 9050 assentos com 6884 ocupados, representando 76,1%. Por curiosidade, fui conferir a ocupação do voo entre Porto Alegre e Santo Ângelo. Em agosto foram 910 assentos ofertados com 784 ocupados (86,2%). Para Passo Fundo em abril, quando encerraram os voos, dos 828 ofertados 598 foram ocupados (72,2%). Interessante.
Tango
A música latina é envolvente e respeitada em todo planeta. Assim, a arte sul-americana também conquistou o mundo. A bossa nova e o samba colocaram o Brasil no cinema e nos mais importantes palcos da Europa. Mas nossos vizinhos argentinos não ficaram para trás e convidaram o mundo para bailar um tango. Considero o tango uma milonga urbana e boêmia. Transpõe a alma portenha no choro de um bandoneon e, ainda, é um leque aberto à coreografia. O tango é lindo para ver e ouvir.
Trilha sonora
O maestro Ástor Piazzolla revolucionou com o novo tango. Uma vanguarda que conquistou espaço no repertório da Moscow City Symphony: Libertango.
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