Praça da Mãe vira sala de aula

Atividade promovida pelo curso de Física da UPF buscou aproximar a comunidade dos fenômenos físicos de maneira prática e divertida

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Em sua sexta edição, o Física na Praça tem como grande objetivo levar para a comunidade o trabalho desenvolvido no curso de Física. Segundo o coordenador do curso, professor Luiz Marcelo Darroz, a ideia é mostrar para a comunidade o que está por trás dos cálculos, ou seja, mostrar de uma maneira divertida onde a física realmente se encontra, que é no cotidiano. “Queremos desmitificar que a física é uma disciplina difícil, que é algo cheio de números, quantificações, longe do nosso cotidiano. Por isso, trouxemos praça tudo aquilo que estudamos aqui no curso, por meio de uma maneira lúdica, com atividades experimentais, mostrando para a comunidade onde a física está realmente”, explicou.

O público pode conferir experiências como eletrostática (Gerador de Wander Graff), pressão (cama de pregos), flutuação, giroscópio, acústica, lançamento de foguetes de pressão, ilusões de ótica e observações astronômicas. Todas as atividades foram pensadas, projetadas e executadas pelos acadêmicos do curso. “São os próprios alunos que estão aqui explicando para a comunidade como a física funciona. É uma forma de eles aprenderem durante toda essa preparação e também, como futuros professores, irem se acostumando com essa prática”, completou Darroz.

O diretor do Instituto de Ciências Exatas e Geociências da UPF (Iceg) professor Cristiano Cervi também ressaltou a experiência da atividade para a formação dos futuros profissionais de Física. “A gente faz isso para eles terem também um ambiente onde colocar essa experiência que eles adquiriram durante o curso e poder passar um pouco isso para a comunidade, poder passar como os experimentos funcionam, explicar as leis da física e mostrar isso na prática. Para eles é um laboratório, é uma atividade que engrandece muito a formação deles como licenciados em Física”, comentou. 

Boa parte do público presente na atividade foi composta por alunos e professores do ensino médio de diferentes escolas de Passo Fundo e também dos municípios de Ciríaco e David Canabarro que vieram especialmente para participar do evento. Professora da Escola Estadual Joaquim Fagundes dos Reis, de Passo Fundo, Cintia Dilceia Soares convocou suas 14 turmas, das disciplinas de Física e Ciências, para participar da atividade. “A gente não tem um laboratório equipado e nem sempre tem condições de ter aulas práticas em sala de aula, então essa foi uma oportunidade de trazer os alunos para eles vivenciarem um pouco da prática que, infelizmente, não é tão presente no dia a dia deles”, frisou. 

A vice-reitora de Graduação da UPF Rosani Sgari e o vice-reitor Administrativo Agenor Dias de Meira Junior também acompanharam a atividade que, na opinião da professora Rosani, já é um evento consolidado e que tem as características do ensino, da pesquisa e da extensão unificados. “Ele integra os acadêmicos explicando os conceitos, nós estamos na praça, então estamos com a comunidade, promovendo ensino, promovendo a extensão e a pesquisa, porque os equipamentos são indicadores de grande pesquisa. Essa é a tarefa da UPF e essa interação, esse fortalecimento com a comunidade, é fundamental”, disse. Para o professor Agenor, é um evento que encanta a comunidade. “É muito divertido acompanhar e ver a juventude em torno dos fenômenos físicos, a gente gosta muito, além de ser uma forma de mostrar o que é feito na Universidade e nos cursos que ela oferece”, finalizou.

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