Desde que era um projeto piloto, a adolescente Eduarda Garbin, de 14 anos, participa do Acampamento da Criança com Diabetes. Em sua quinta edição, o encontro reúne crianças e adolescentes com diabetes tipo I (DM1) e tem o objetivo de promover a qualidade de vida e o autocuidado orientado, por meio de vivências e experiências lúdicas. Eduarda e outras cerca de 60 crianças chegaram ao Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF), ainda na quinta-feira.
O Acampamento da Criança com Diabetes terminou ontem, à tarde. Durante os quatro dias de evento foram realizadas mais de 20 atividades para os pais, crianças e também para os monitores. A ação é uma realização da UPF, por meio do Programa de Extensão ComSaúde, em parceria com o Lions Clube Internacional, Hospital São Vicente de Paulo e conta com o apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
As crianças participantes do acampamento realizaram oficina de nutrição e de programação, enquanto que os pais se reuniram para uma oficina de chás. A abertura oficial acontece à noite, no Centro de Eventos, às 19h 30min. No sábado, as s atividades prosseguiram com trilha interpretativa no Cepagro e atividades radicais. No domingo, dia 29 de outubro, aconteceu a 4° Caminhada de Enfrentamento ao Diabetes.
Além das 60 crianças, participam do 5º Acampamento da Criança com Diabetes 60 pais e mais de 150 monitores e pessoas envolvidas na organização, entre professores, funcionários, acadêmicos bolsistas e voluntários, escoteiros e voluntários do Lions Clube. A coordenação do Acampamento é da professora Mônica Krhal, que ressalta que esta edição começou superando as expectativas. “Essa é a maior edição do acampamento, temos mais crianças participando e estamos com a estrutura mais organizada com o apoio das instituições parceiras. Buscamos realizar uma programação repleta de atividades para que essas crianças aprendam a enfrentar a doença e ter uma vida saudável”, destaca ela.
Para Eduarda, que nesta edição é monitora júnior, a experiência tem sido ainda mais enriquecedora. Enquanto que nas outras edições ela era participante, nesta, em especial, ela tem ajudado as crianças acampadas, inclusive prestando informações sobre como enfrentar a diabetes. “Desde o piloto venho conhecendo pessoas, fazendo amizades e vivendo experiências novas. Nesta edição, encontrei muitas pessoas novas e como monitora consigo ajudar quem tem dúvidas. Tivemos que nos aprofundar sobre a doença, estudando uma caderneta com todas as informações e os problemas causados se não houver o cuidado necessário”, aponta ela.