O vendedor ambulante bem que caprichou no estoque de produtos que pudesse comercializar na quinta-feira, próximo ao Cemitério da Petrópolis. Na caminhonete estacionada na esquina ele tinha desde churros de vários sabores a velas, flores, fósforos, salgadinhos e água minera. Um mix de produtos que poderiam ser úteis as pessoas que enfrentaram o sol escaldante do dia de Finados. No entanto, o movimento para ele não foi dos melhores. Vendeu bem, mas menos do que esperava. "As pessoas estão deixando de lado a cultura de visitar seus ente queridos nos cemitérios no dia de Finados. O movimento em outras épocas era bem maior",, disse ele. "Os cemitérios vão acabar, porque hoje o negócio é cremar quem morre", completou.
Talvez as vendas não tenham sido das melhores, mas o movimento nos oito cemitérios do município foi intenso durante todo o dia. Em alguns momentos mais e em outros menos. Foram realizadas celebrações religiosas nos princiais campos santos. No cemitério da Vera Cruz, mais uma vez, o túmula da santa popular Maria Elizabete foi o mais procurado. Os fiéis da santa levaram rosas vermelhas, um dos símbolos da santa e também acenderam velas.
E como sempre ocorre, o local onde são acesas as velas, se transforma em problema perigoso, porque invariavelmente ao invés de acender individualmente as velas, algumas pessoas jogam o pacote, que pega fogo, provando labaredas.
Flores na terra
Atendendo a um pedido da Vigilância Ambiental, a população optou, na sua grande maioria, por utilizar vasos com flores plantadas ou flores artificiais. A recomendação vem ao encontro do trabalho para evitar a proliferação do mosquito aedes Aegypti. Vaso com água parada pe um convite para a multiplicação do causador de doenças como a dengue.
Momento de oração
O dia de Finados é uma tradição que leva milhares de pessoas aos cemitérios. É um momento singular em que cada um faz sua homenagem ao ente querido da forma que lhe convier. Na maioria das vezes, o silêncio da oração é a melhor forma. Assim, O Nacional registrou vários momentos desta introspecção espiritual, nas lentes do repórter Gerson Lopes.
Movimento intenso durante todo o dia
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