OPINIÃO

Fatos 04.11.2017

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Segurança do aeroporto
O amigo Rogério Silva, que antes de ser advogado e professor, é jornalista, levantou uma questão sobre a segurança do aeroporto no seu perfil pessoal na página do Facebook, que rendeu vários comentários e todos pertinentes. Acompanhado da esposa Silvana, Rogério chegava de São Paulo uma noite destas num voo da Azul que não conseguiu pousar no aeroporto Lauro Kortz pelo chamado vento de través ( ventos que atravessam a aeronave). Depois de duas tentativas e arremetidas, o voo foi parar em Porto Alegre. O questionamento feito por Rogério é pertinente: o aeroporto Lauro Kortz tem segurança para receber investimento de ampliação? Esta pergunta o jornal O Nacional fez há mais de três anos a pilotos e técnicos e a resposta é que não tem segurança. O material rendeu uma bela reportagem assinada pelos colegas Luiz Carlos Schneider e Daniela Withölter. Além do vento atravessado, característica daquela localização, o aeroporto está na cabeceira do berço das águas. Não é mau agouro , mas seria possível que a região também pudesse se mobilizar para encontrar outro local adequado para um aeroporto que comporte a necessidade regional, antes que uma tragédia aconteça.

Na ponta do lápis
Eleição também é matemática. Então vamos aos números para um exercício de projeção de 2018 no que se refere aos candidatos a deputado estadual. O cenário que Passo Fundo terá no próximo ano é completamente diferente daquele desenhado em 2014. Na última eleição geral, o município teve 13 candidatos locais disputando vagas na Assembleia. Juntos, eles somaram cerca de 60 mil votos. Dois candidatos foram eleitos: Juliano Roso, PCdoB, que fez aqui 12.151 votos; e Gilberto Capoani, PMDB, que embora tenha o seu título eleitoral em Passo Fundo, fez pouco mais de 1 mil votos e se elegeu por conta do desempenho no Alto Uruguai.

Os candidatos
Dos 13 candidatos de 2014, apenas Capoani e Juliano vão disputar novamente uma vaga na Assembleia (pelo menos por enquanto). Os outros não devem concorrer: Diogenes Basegio, PDT; Renê Cecconello, PT; Rafael Bortoluzzi, PP; João Pedro, PMDB; Vilson Lill, PSB; Mauro Sparta, DEM; Fifo, PSC; Márcio Tassi, PTB; Benhur Tiecher, PRC; Capitão Anperis, PSD; Sebastião Ribeiro, PPL.

Novidades
Outros componentes nesta matemática devem ser observados: o PP, que fez 9 mil votos com Rafael Bortoluzzi, decidiu que não terá candidato próprio e vai apoiar, provavelmente, a reeleição de Sérgio Turra. O PT, que fez 13 mil votos com Cecconello, não tem nomes por enquanto e já sonda políticos para dobradinhas com candidatos a deputado federal. O PMDB terá Capoani, que não decola em Passo Fundo, e o eterno candidato Caio Rocha. A novidade poderá vir do PSB com dois nomes: Gleison Consalter ou Saul Spinelli.

Missão! que missão?
Uma conversa com o médico psiquiatra Carlos Hecktheuer é sempre motivo de muitas risadas, que aliás é uma ótima terapia. Síntese de uma pergunta que fiz a ele dias destes:
- Dr., o senhor tem algum tipo de missão nesta vida?
- Missão! que missão? Eu não tenho missão nenhuma. Eu sou resultado de uma (..b&f45*7%f..) do meu pai e da minha mãe. O que tenho que fazer é dar sentido para minha vida.

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