Os resultados oficiais sobre a movimentação de público na 31ª Feira do Livro de Passo Fundo, devem ser divulgados entre quarta e quinta desta semana. No entanto, a pré-avaliação dos organizadores é de que o evento superou as expectativas em relação a edição passada. A Feira iniciou no dia 3 de novembro e terminou ontem à noite, no Bourbon Shopping.
No sábado à tarde, a vice-presidente da Feira, Zirlei Cappellaro, disse que as novidades apresentadas contribuíram para atrair ainda mais o público. Uma delas foi a presença de duas editoras de São Paulo, ampliando e diversificando a quantidade de obras oferecidas.
A escolha dos escritores presentes e convidados homenageados foi outro fator importante, segundo ela. Já na abertura, o destaque ficou por conta da presença do escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo, patrono desta edição. Também passaram pelo palco da Feira, os jornalistas Marcelo Canella, André Trigueiro, entre outros.
Através do espaço Educação Especial Inclusiva, o público pôde conhecer um pouco do trabalho realizado por entidades como APAE, Associação Passo-fundense de Cegos (APACE), Associação Cristã de Deficientes (ACD) e Associação dos Amigos da Criança Autista (AUMA). No espaço Educação Especial Inclusiva.
“Foi uma Feira bastante diversificada.Com novidades que enriqueceram o evento. Tivemos a presença das escolas, atrações artísticas e culturais. Ainda não fizemos o balanço geral, mas as vendas devem ter superado a edição passada” avalia a vice-presidente.
Sebo
Proprietário de uma livraria sebo, Leonardo Arbter, 38 anos, participou pela sexta vez da Feira do Livro de Passo Fundo, e estava satisfeito com os resultados das vendas. “Este ano a procura por sebo foi maior que no ano passado. Livros na faixa de R$ 10 tiveram uma saída maior” revela.
O garimpo por raridades não ficou restrita aos livros. A busca por disco de vinil também teve um crescimento. Até o sábado à tarde, Leonardo já havia vendido mais de 40 discos. “O movimento está bom. As pessoas estão voltando a ouvir vinil” afirma.
Acompanhada do filho e do marido, a enfermeira Nelci Zorzi, 51 anos, vasculhava com atenção o acervo em busca de raridades. “Tenho uma paixão pelo disco vinil que vem dos meus pais. Tem um saudosismo especial. Nos reuníamos para ficar ouvindo. Agora estou tentando fazer este resgate para que os filhos conheçam também” revela.
