Passo Fundo tem seis casos com suspeita de dengue

Até o momento nenhum caso foi confirmado. Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde pede colaboração da população para eliminar focos do mosquito

Por
· 1 min de leitura
Vigilância ambiental encontrou focos do mosquito em todos os bairros da cidadeVigilância ambiental encontrou focos do mosquito em todos os bairros da cidade
Vigilância ambiental encontrou focos do mosquito em todos os bairros da cidade
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Passo Fundo tem seis casos de suspeita de dengue. Na tarde de segunda-feira (15), quando o número foi informado pela secretaria de Saúde do Município, Carla Gonçalves, não havia nenhum confirmado. Se confirmarem, estes podem ser os primeiros casos da doença contraídos no município. De acordo com o último Informativo Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, em 2017, foram 80 casos notificados em Passo Fundo. Nenhum deles foi confirmado. Em 2016, de 246 notificações, 13 foram confirmados com dengue.


Conforme dados do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde, focos do mosquito são encontrados em todas as partes do município, mas, até o ano passado, não havia confirmação da circulação do vírus. O alerta é reforçado para que as pessoas eliminem qualquer depósito ou recipiente capaz de acumular água e que possa servir de criadouro para o mosquito.

 

Ajuda da população
O Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde orienta que toda a população deve se engajar para evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente. Os cuidados incluem: tampar os tonéis e caixa d’água; manter as calhas sempre limpas; deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo; manter lixeiras bem tampadas; deixar ralos limpos e com aplicação de tela; limpar semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpar com escova ou bucha os potes de água para animais; e retirar água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa (veja outras dicas no infográfico).


Para eliminar focos é necessário lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha; jogar as larvas na terra ou no chão seco; para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida; em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

Gostou? Compartilhe