Metade das escolas estaduais precisa se adequar ao PPCI

Alvará provisório permite prazo de três anos para a realização das obras

Por
· 1 min de leitura
As escolas mais antigas precisam fazer várias adaptaçõesAs escolas mais antigas precisam fazer várias adaptações
As escolas mais antigas precisam fazer várias adaptações
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Os colégios estaduais de Passo Fundo precisam de melhorias para se regularizarem ao Plano de Prevenção Contra Incêndios. De um total de 39 escolas, 20 não estão compatíveis com a nova lei. Na região, levando em consideraçao os 32 municípios em que a 7ª CRE opera, de 123 colégios, 80 também necessitam reformas. “Temos uma empresa de Santa Catarina que faz a licitação através de Porto Alegre. Ela protocolou no Corpo de Bombeiros e nós temos três anos para adequar tudo o que precisa”, explica o Coordenador Regionalde Educação Elton Luiz de Marchi. Isso significa que, com um alvará provisório, a 7ª CRE tem até o final de 2020 para fazer as adaptações necessárias.

Segundo Elton, as escolas tem condições financeiras de realizarem as melhorias dentro destes três anos, pois o orçamento para investir em reformas é individualizado na folha. “Acredito que sim (tenham orçamento). O salário atrasado é uma coisa, o orçamento para compras é outra, assim como o orçamento para reforma das escolas. Então elas tem condições para isso”, argumentou. Ainda na visão do coordenador, os pontos que mais necessitam de melhorias nos colégios de Passo Fundo e região são as portas de saídas em caso de incêndio e as lâmpadas de emergência, que se acendem no caso de uma queda de energia elétrica.

A realização do processo é dividida em duas etapas: o primeiro é a parte documental e o segundo é material. “Primeiramente você contrata uma empresa para fazer toda a parte documental, que depois é entregue ao aos Bombeiros. A segunda empresa que é contratada realiza a atividade operacional, incluindo o material que é utilizado. Então é licitada a primeira parte para a documentação e a segunda para execução das obras necessárias. Isso tudo é feito através da SEDUC (Secretária de Educação) de Porto Alegre, que é quem faz as licitações”, expôs Elton de Marchi.

Se dentro do período de três anos as melhorias não tiverem sido feitas em alguma escola, ela será fechada. Mas, o coordenador acredita que licitação dos bens materiais vão começar a sair na metade do ano e as reformas estarão em andamento antes do fim de 2018. “A parte documental já foi protocolada nos bombeiros e eles irão realizar as vistorias para ver o que precisa ser melhorado”, concluir o coordenador regional da educação.

Gostou? Compartilhe