Escola Maria Dolores garante o primeiro ano noturno

A escola é voltada para uma comunidade de 12 mil pessoas

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A Escola Estadual de Ensino Médio Maria Dolores de Freitas Barros, situada na grande Santa Marta, atende crianças e adolescentes de nove comunidades de seu entorno. Recentemente, a direção deu início a um movimento para manter o funcionamento do primeiro ano do ensino médio noturno, que teve o encerramento anunciado pelo Estado.


Com a intermediação do vereador Patric Cavalcanti (DEM), a diretora da escola, Silvana do Carmo, participou, nesta semana, de uma reunião com o coordenador da 7ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), Elton de Marchi. Na oportunidade, ela buscou um olhar sensível do Estado sobre a instituição, que contempla principalmente pessoas de baixa renda. “A escola é voltada para uma comunidade de 12 mil pessoas. É a única da região com ensino médio para atendê-las, já que a outra mais próxima seria o Colégio Fagundes dos Reis. É uma comunidade carente e que precisa de uma escola nas proximidades para frequentá-la”, descreveu.


Patric teve conhecimento do impasse entre a escola e o governo estadual por meio dos veículos de comunicação da cidade, onde a direção buscou apoio contra o fechamento da turma. “Propomos, então, um diálogo com o coordenador da 7ª CRE para buscar a permanência da turma, explicando a importância da escola para as pessoas da grande Santa Marta”, reiterou o parlamentar.


Ao escutar o posicionamento, de Marchi solicitou à diretora a elaboração de um documento com o nome e o endereço dos estudantes do primeiro ano, que deverá ser entregue por ele ao governo estadual, em reunião na capital, na próxima segunda-feira (29). Como elucida o coordenador, a manutenção da turma fica assegurada e essa relação servirá como uma fundamentação do pedido. “As turmas de primeiro ano do ensino médio devem ter, no mínimo, 20 alunos matriculados. A da Escola Maria Dolores tem 16. Levando em consideração algumas informações, conseguiremos manter essa turma”, avaliou.


De acordo com Silvana, as matrículas ainda não tiveram início e, desta forma, entende-se que o número de alunos pode ultrapassar os 20. A relação dos que estão confirmados para o primeiro ano foi encaminhada nesta quarta-feira (24) à 7ª CRE. “As matrículas começam só no dia 26, então não sabemos, com exatidão, a quantidade de alunos. É comum que a maior procura aconteça em março”, pontuou.

 

Abertura de turma
Outra solicitação da escola diz respeito à criação de outra turma de quinto ano do ensino fundamental. A direção alega que há um crescimento no número de alunos e, para contribuir com o ensino e a aprendizagem, é importante que haja a abertura de uma nova classe. “Hoje, no quinto ano, temos 26 alunos. Ainda, há 13 em espera”, disse Silvana. Sobre essa questão, de Marchi mencionou que existe viabilidade, mencionando que o assunto também será debatido com o governo. “Nós sabemos da realidade da Santa Marta e estamos abertos a esse diálogo. Existe a possibilidade, pois há professores disponíveis”, argumentou. Durante a reunião, Patric mencionou que a educação corresponde a uma preocupação do Município, que quer garantir a frequência dos estudantes nas escolas. Desta forma, o parlamentar coloca a Câmara à disposição para as discussões que buscam proporcionar melhorias, inclusive, para a rede estadual.

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