OPINIÃO

Fatos 10.02.2018

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Indicativo forte de prisão
Ao negar habeas corpus à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do STF Edson Fachin, deu indicativo forte de que a Corte manterá o entendimento de cumprimento imediato da pena para condenados em segunda instância. A defesa de Lula pediu para cumprir a pena somente quando o processo transitasse em julgado, o que daria tempo para usar todos os recursos possíveis na tentativa de revisar a decisão do TRF-4, que o condenou a 12 anos e 1 mês de prisão pelo caso do triplex. Fachin, porém, submeteu a decisão monocrática ao Plenário do STF. A data de julgamento do habeas corpus de Lula e das duas ações que discutem a prisão após segunda instância dependem de definição da ministra Carmem Lúcia. Quanto a sentença do TRF, o processo encontra-se dentro do prazo de recurso, cabendo apenas os embargos declaratórios que só podem questionar aspectos técnicos da decisão.

 

Comprometimento
Se o ex-presidente iniciar o cumprimento da pena, isso poderá inviabilizar a caravana organizada pelo PT em 14 cidades dos três Estados do Sul. Passo Fundo está incluída neste roteiro. Segundo a programação do partido Lula estará no município no dia 2 de março, às 13h para visitar o novo prédio da Universidade Federal da Fronteira Sul, vindo de Palmeira das Missões. Daqui seguirá para Porto Alegre. Confirmada a caravana, Lula voltará a Passo Fundo 12 anos depois de inaugurar a pedra fundamental da Bsbios.

 

Recebido com pompa
No dia 20 de junho de 2006, o então presidente foi recebido com pompa e circunstância pela comunidade regional. O noticiário destacava: “Usando capacetes de obra e munidos com pás, o presidente Lula e o governador, Germano Rigotto, preencheram com cimento a primeira viga de concreto da BSBios. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, destacou a importância dos investimentos brasileiros em biodiesel diante de um cenário mundial de crise do petróleo.” Eram outros tempos e Lula estava no seu auge político.

 

Legado
O fato é que, esta ação, que teve uma participação fundamental da gestão municipal da época, comandada pelo prefeito Airton Dipp, PDT, e do então deputado federal Beto Albuquerque, PSB, foi determinante para que Passo Fundo mudasse a chave da economia local, passando a marcar presença ainda mais forte no segmento da industrial.

 

Dando um tempo!
O ano não será fácil. Teremos eleições presidenciais em outubro e um quadro eleitoral indefinido sob todos os aspectos. Cada palavra deve ser medida, porque na era do radicalismo as interpretações ultrapassam a fronteira do bom senso e até da educação. Por isso, a colunista dá um tempo para a cabeça e vai buscar energias em outros horizontes. Retornando em três semanas!

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