O ano de 2018 iniciou em primeiro de janeiro, para uma parcela da população brasileira o ano iniciou dia 24 de janeiro com o julgamento e a condenação do ex-presidente Lula, para a maioria dos brasileiros, o ano de fato começa depois do carnaval.
Como sou brasileiro e não desisto nunca, escrevo minha primeira coluna do ano após o carnaval. Pois bem, vamos deixar registrado o que o Relatório Focus prevê para nossa economia; de que maneira a Eurasia Group, posiciona o Brasil no cenário internacional e, do cenário político.
Os analistas do mercado financeiro revisaram para baixo a estimativa para a inflação deste ano, informou o Banco Central nesta quarta-feira (14), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. A pesquisa ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
Para a inflação de 2018, a previsão do mercado recuou de 3,94% para 3,84%. Foi a segunda queda seguida do indicador.
Para a expansão do PIB de 2018, os economistas dos bancos mantiveram sua estimativa de crescimento estável em 2,70%. Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia continuou em 3%.
Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,75% ao ano para o final de 2018. Atualmente, a taxa está neste patamar. Ou seja, o mercado continua estimando manutenção dos juros no resto deste ano.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 ficou estável em R$ 3,30 por dólar. Para o fechamento de 2019, caiu de R$ 3,40 para R$ 3,39 por dólar.
No cenário internacional, durante o Governo Dilma II e após a ascensão de Temer como Presidente da República observava que o Brasil vinha perdendo espaços no cenário internacional, mas somente ao final de 2017, me detive a ler e a tentar entender o que acontecer para minha surpresa esse meu sentimento não estava equivocado.
Pois bem, o Brasil mergulhado em sua pior crise econômica já vivida e em sua crise política que se arrasta por aproximadamente quatro anos, deixou a política internacional em segundo plano. Fato esse que em seu relatório anual a Eurasia Group é maior consultoria de risco político e econômico do mundo e, em seu relatório anual citou o Brasil de maneira discreta ou quase sem relevância no cenário internacional.
As duas menções referem-se a recuperação econômica porém, sem perspectiva de se chegar a um ponto final da crise política, outro aspecto em que o Brasil foi mencionado se deve as relações comerciais com a China, esse país vem realizando grandes investimentos na américa latina e no Brasil em especial, a dúvida é saber até quando os Estados Unidos irão tolerar que a China invista na América Latina? As respostas saberemos no desenrolar dos debates eleitorais e das posições que os candidatos ou candidatas a presidente se manifestarão.
No campo político, o dono da varejista de vestuário Riachuelo, o ex-deputado Flávio Rocha afirma que “está faltando o candidato óbvio” no Brasil: liberal no discurso econômico e conservador nos costumes. “Não estamos prontos para o fenômeno Macron, precisamos de um Reagan ou uma Thatcher”, disse o empresário ao Valor. “A defesa da livre iniciativa vai consertar o país, mas não vai ganhar eleição. O que ganha eleição são o discurso contra o desarmamento, ideologia de gênero; e defesa da redução da maioridade penal.”
Em nosso país, o que menos as pessoas querem é falar de politica, falar com políticos e muito menos partidos políticos. Estamos a quase dois meses discutindo se a Deputada Cristiane Brasil pode ou não pode assumir o ministério do trabalho, foi impedida pela justiça federal de assumir em um primeiro momento, pelo princípio da moralidade. Enquanto essa discussão ocupa os principais noticiários do país, mas a grande discussão que poderíamos estar fazendo é: Como será o mercado de trabalho no futuro? Estamos preparando as novas gerações e oferecendo treinamento e oportunidades para toda a nossa população? Quando faremos o debate da concentração de renda no Brasil, sem o viés ideológico? Quando cada indivíduo irá assumir a sua responsabilidade, pela condução do país?