OPINIÃO

Fatos 07.03.2018

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Entre a cruz e a espada

Os riscos da candidatura de Luciano Azevedo, PSB, a deputado federal tornam a decisão ainda mais difícil para o prefeito. Caso decida concorrer, 70% dos secretários municipais já informaram que deixam a administração por lealdade e para permitir que o vice-prefeito João Pedro Nunes, PMDB, possa montar seu próprio governo. Certo é que se Luciano decidir concorrer a gestão da Prefeitura deve passar por alterações e profundas. Se isso acontecer, a tendência é que o perfil técnico do secretariado não seja mantido. Muitos nomes do PMDB já se preparam para assumir função no primeiro escalão. Como isso será interpretado pelo eleitor em outubro? Só as urnas dirão. Se a opção for pela candidatura a deputado federal, Luciano terá que enfrentar os questionamentos e ter uma boa justificativa, já que prometeu na campanha que cumpriria o mandato até o fim. Dia 7 de abril é o prazo final para que o prefeito decida se vai ou não renunciar e disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. A renúncia é obrigatório no caso de o chefe do Executivo, em pleno mandato, decidir disputar outro cargo eletivo.

Não será fácil

De outra parte, Luciano tem sido pressionado pelo partido, por lideranças regionais e recebe manifestações de apoio para que concorra em outubro. O maior apelo é pela representatividade de Passo Fundo no Congresso, perdida desde que Beto Albuquerque, PSB, deixou a cadeira de deputado federal.

Carga tributária

O presidente da OAB nacional, Cláudio Lamachia, disse o não reajuste da tabela do Imposto de Renda (88% de defasagem) mascara um aumento da carga tributária. “Isso é um escárnio, um desrespeito com o cidadão brasileiro que já vem de uma série de gestões. A Ordem foi ao STF com uma ação direta de inconstitucionalidade, mas a ação ainda não entrou na pauta.

Em campanha

O pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Miguel Rossetto, circulou ontem pelo Parque da Expodireto, acompanhado do ex-deputado Ivar Pavan.

Delação

O Ministério Público não gostou nada do vazamento da homologação da delação premiada de Diogenes Basegio. Cinco políticos teriam sido denunciados por Basegio. Os benefícios da delação podem explicar a motivação do ex-parlamentar. 

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