Bombou
O volume de negócios da Expodireto Cotrijal cresceu 4% em relação ano passado. Havia uma expectativa mais otimista que não se confirmou. O número de visitantes cresceu 10%. Mas quem comemorou mesmo foram os expositores da Agricultura Familiar. Venderam muito. Algumas bancas tiveram que repor mercadorias na quarta-feira e ontem já não tinham mais produtos para venda. Sucesso para as cachaças artesanais vindas das regiões da Serra e Vale dos Sinos. Também os chips de batata doce e de mandioca não pararam nos balcões de quem estava vendendo. O segmento contabilizou mais de R$ 1.080 millão em vendas, 4% a mais do que no ano passado. De um modo geral, o clima da feira neste ano foi diferente. Ao contrário das últimas duas edições, o que se percebeu é que o olhar para frente prevaleceu. Bom sinal!
Candidato?
Não é de hoje que o presidente da Cotrijal, Nei Cesar Mânica, é contado para algum cargo eletivo. Ele sempre desconversou sobre o tema. Na sexta-feira o sócio fundador da Brasoja, Antônio Sartori, que falou sobre o agronegócio, a política e os municípios, num evento da Famurs, contou antes de iniciar a palestra que Mânica não é mais dono da própria vontade. “Eu disse ao Mânica que ele não se manda mais e ele tem um compromisso com o Rio Grande”. Sartori referia-se a uma possível candidato ao governo do Estado.
Verba
A senadora Ana Amélia (Progressistas-RS) confirmou nesta semana que 85 municípios gaúchos e 23 hospitais foram indicados pelo gabinete neste começo de ano a receberem recursos para investimentos na área da saúde, em atenção básica e atenção especializada, e investimentos em agricultura. O Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo receberá R$ 180 mil.
Bate Papo Jurídico
Participei na quinta-feira à noite de um agradável bate-papo no Smith Bar, promovido pela Comissão da Mulher Advogada e da Comissão Especial do Jovem Advogado, da subseção da OAB. Esclarecedora foi a fala da juíza do Trabalho Paula Rovani Weiler sobre reforma trabalhista. Os juízes estão debruçados na interpretação das novas regras para tirar delas o melhor entendimento possível, na hora de sentenciar. E se não está nada fácil para os operadores do direito, imagina para o leigo cidadão!
Polêmica
Filósofa e professora Patrícia Ketzer, da UPF, foi convidada a participar de um bate-papo com as mulheres servidoras da Câmara de Vereadores, que não se realizou. O motivo: alguns gabinetes não gostaram do tema proposto: equidade de gênero e o papel da mulher na política. Houve polêmica nos grupos de whats internos e a Casa achou por bem não realizar a palestra. Em lugar de um bate-papo pra abrir um pouco a cabeça, pois conhecimento nunca é demais, salgadinhos para agradar paladares. Salgadinho é sempre consenso.
