Superlativo da intolerância
Em tempos de crise institucional, estamos convivendo com o absurdo em elevado grau superlativo. Até parece deboche, mas a fragilização da democracia agora tem como instrumento a liberdade de expressão. Como a convivência democrática é incipiente, muitos ainda não estão habituados ao trato civilizado da informação. Pela falta de hábito, também há uma carência de limites. Assim entra em cena o ridículo que, em tendência superlativa, é elevado à condição de crime. O péssimo clima político aumenta a intolerância e algumas pessoas já estão ensandecidas. Não bastasse a tristeza por duas mortes, na semana passada ainda ficou explícita a morte da ética. O desrespeito ao ser humano superou as mais pessimistas expectativas, quando transformaram uma tragédia em argumento politiqueiro. Entraram em cena o absurdo e a mentira, contracenando com o preconceito e o desrespeito. Nas redes sociais, uma espécie de território sem lei, parece que temos um duelo entre pregadores da morte e defensores da vida. Em meio às rotulações prevaleceram mesquinharias temperadas pelo ódio, deixando evidente uma explícita conduta desumana. A ambição política e a intolerância social conseguiram um superlativo para a degradação do ser humano: a politização da morte.
Domingo feliz
Sábado, fiz algumas comprinhas básicas no supermercado sem preocupações com o dia seguinte. Peguei aquilo que necessitava para uma comidinha básica e, claro, uma garrafa com água, fermento, malte e lúpulo. Compras feitas com calma, sem aquele tormento em relação ao dia seguinte. Sim, agora os domingos não representam mais a ameaça de um possível fechamento de supermercados. Ou seja, a vida voltou ao normal. Esqueceu-se de comprar algo no sábado? Pega no domingo, tranquilamente. Deu vontade de comer algo diferente, vai ao supermercado e compra. Chegou visita de última hora? Sem problemas, Passo Fundo é uma cidade grande e os supermercados estão abertos. Isso é ótimo.
Demarcação
Nunca vou compreender o uso (indevido) de áreas públicas para o exercício do comércio. Muito menos a utilização de cones para demarcar áreas no espaço de estacionamento. Isso em plena área central da Avenida Brasil. Pode? Existe autorização? Que tipo de autorização? Haveria algum critério para “lotear” áreas públicas para exploração comercial? E, mesmo que tudo isso esteja de acordo com os critérios em vigor e, portanto, legalizado, resta mais uma perguntinha. Seria justa a utilização de uma área pública para concorrer com aqueles que têm o ônus do aluguel ou adquiriram um imóvel para o seu negócio?
Nostalgia
Redes sociais, como Facebook, Whatsapp e Instagram, quando bem utilizadas, até podem levar ao salutar saudosismo. Rolou uma brincadeirinha do tipo “se diz de Passo Fundo, mas nunca...” Enfim, foi um festival de recordações. Nostalgia pura e, ao mesmo tempo, um resgate da nossa história. Mexer com a lembrança faz bem, refresca a memória.
Trilha sonora
Em 1976, a Electric Light Orchestra estourou nas paradas de sucesso. Repaginada, a música voltou em 2004 com The Beautiful South: Livin' Thing
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